Análise aponta decepção crescente com adaptação de anime, apesar de comparações desfavoráveis com temporadas anteriores
Pontos críticos na adaptação de anime, como qualidade artística inconsistente e problemas de ritmo narrativo, geram frustração.
Um olhar atento sobre a trajetória recente de uma popular adaptação animada revela um sentimento crescente de desapontamento entre os observadores, mesmo quando comparada com ciclos de produção considerados mais fracos anteriormente. Embora a segunda temporada possa ser preferida atualmente em relação à mais recente, aspectos problemáticos persistentes sugerem uma execução que falha em capturar a essência do material de origem.
A crítica tem focado em diversas áreas técnicas e narrativas cruciais. Uma das maiores preocupações reside na adaptação da arte. Embora a temporada mais recente exiba, em alguns aspectos, um melhoramento no design geral dos personagens, existem inconsistências visuais notáveis que quebram a imersão.
Inconsistências visuais e animação limitada
Detalhes específicos de personagens, como as representações de Orochi e os discípulos do Atomic Samurai, são citados como exemplos de onde a qualidade visual decai significativamente. Essas falhas gráficas afetam a consistência do tom visual da obra.
Além disso, a animação tem sido considerada minimalista em momentos-chave. Há relatos de sequências que se apoiam em poses estáticas ou movimentos repetitivos, como a descrição de uma cena específica que se assemelha a uma repetição de um movimento de outro personagem popular, mas com o ato de pular em vez de deslizar. Este minimalismo contrasta com as expectativas de produções de alto calibre no setor de animes.
Impacto no ritmo narrativo
Talvez o problema mais prejudicial seja a maneira como as mudanças na produção afetam a fluidez da história. Há uma série de painéis cortados ou mal adaptados, o que resulta em pontos da narrativa que se tornam quase ininteligíveis. A direção e o ritmo geral da série sofrem diretamente com essas omissões ou condensações inadequadas.
Um caso específico, envolvendo a apreciação por um determinado personagem visualmente marcante, serve como um ponto focal para ilustrar como certas escolhas adaptativas causam grande fricção. A preferência pela temporada anterior, mesmo reconhecendo suas próprias limitações, reforça a ideia de que a nova abordagem está falhando em entregar a experiência esperada pelo público que acompanha o mangá de autoria de ONE e ilustrações de Yusuke Murata.
A análise sugere que, embora haja investimento em certos aspectos estilísticos, a manutenção de uma qualidade consistente em arte, animação e, fundamentalmente, no ritmo da narrativa, continua sendo um desafio significativo para a manutenção da qualidade da franquia no formato animado.