Análise aponta que o oitavo episódio da nova temporada de 'one punch man' falha em entregar o nível de ação esperado

O mais recente episódio da animação de One Punch Man gerou reações intensas entre os espectadores, com uma análise proeminente sugerindo que esta entrega específica foi apenas medíocre, falhando em honrar o material de origem de alta qualidade. A performance do episódio é criticada por não alcançar o patamar de outras produções de ação contemporâneas no mercado de anime atual.

A principal preocupação levantada reside na qualidade da produção da animação, particularmente na direção das sequências de combate. Foi apontado que as lutas carecem de peso e impacto, apresentando uma coreografia que parece desprovida de fluidez e tensão dramática. Para um título que possui um mangá reconhecido por estabelecer referências em cenas de ação, esta queda de qualidade é vista como particularmente frustrante. A falta de investimento na composição visual faz com que os momentos cruciais pareçam vazios.

Inconsistência visual e animação aquém do padrão

A sequência de luta do personagem Flashy Flash foi citada como um exemplo claro dessas deficiências. O episódio sofreu com animações entrecortadas e a presença de efeitos visuais indesejados, como o que é comumente chamado de ghosting, o que resultou em uma experiência visualmente estéril. A segunda metade do episódio, centrada no personagem Child Emperor, teria apresentado ainda mais tropeços técnicos, consolidando a percepção de um esforço mínimo na execução de cenas que deveriam ser grandiosas.

Espectadores mais atentos expressam desconcerto com a disparidade entre o potencial da obra e o resultado apresentado. O material original, que inclui o webcomic e o mangá adaptado, é frequentemente elogiado por injetar paixão e dedicação em cada painel de ação. Há uma clara noção de que, se a adaptação mantivesse a excelência da sua primeira temporada, a série atual estaria competindo pelo título de uma das melhores animações de todos os tempos, em vez de ser vista como um produto apressado.

O custo da produção em detrimento da arte

A análise sugere que a ambição comercial pode ter se sobreposto ao respeito pela arte, resultando em uma entrega preguiçosa. Argumenta-se que, mesmo que um esforço mínimo tenha sido empregado - o suficiente para ser tecnicamente considerado uma animação -, isso não deve isentar a equipe de produção de críticas pesadas. Há um apelo para que a insatisfação do público se manifeste, pressionando os tomadores de decisão do estúdio de animação a repensarem a abordagem de vender a propriedade intelectual por lucros rápidos com o mínimo de dedicação possível.

Embora alguns possam desfrutar do episódio por aspectos específicos ou pelo simples prazer de ver os personagens em movimento, a visão predominante é de profunda decepção. A qualidade entregue é vista como um vexame para uma propriedade com tanto potencial narrativo e visual à sua disposição, especialmente considerando o que produções concorrentes estão entregando atualmente.