Análise especulativa: O que teria acontecido se rengoku aceitasse a oferta de akaza?
Uma teoria levanta um cenário alternativo fascinante para o destino do Pilar das Chamas, Kyojuro Rengoku, após seu confronto decisivo.
O trágico destino de Kyojuro Rengoku, o Pilar das Chamas em Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, durante a batalha do Trem Infinito, permanece um dos momentos mais impactantes da obra. No entanto, surge uma linha de pensamento que explora as consequências de uma decisão radical: a aceitação da oferta de Muzan Kibutsuji, feita através da Lua Superior Três, Akaza, para que Rengoku se tornasse um demônio.
A premissa central desta análise alternativa reside na sobrevivência de Rengoku. Seu objetivo primordial no combate era proteger o maquinista, os passageiros do trem, além dos protagonistas Tanjiro Kamado, Inosuke Hashibira e Zenitsu Agatsuma. O sacrifício de Rengoku foi motivado por sua lealdade inabalável aos humanos. Contudo, se ele tivesse aceitado a transformação, o surgimento do sol, que é fatal para demônios, seria contornado logicamente.
O fator tempo e a sobrevivência
Ao se tornar um demônio, Rengoku teria evitado a exaustão e os ferimentos fatais causados pelo confronto com Akaza. Com a chegada do amanhecer, tanto Akaza quanto Rengoku teriam que buscar abrigo da luz solar. Assim, a missão de Rengoku de manter os passageiros a salvo estaria, por um lado, garantida, pois Akaza seria forçado a recuar para evitar a luz em vez de consumir o grupo.
Uma vez transformado, o poder latente de Rengoku, ainda mais amplificado pela natureza demoníaca, o colocaria em ascensão rápida dentro da hierarquia das Luas Superiores. Isso implicaria um encontro precoce com o próprio Muzan, possivelmente no Castelo Infinito, o que alteraria fundamentalmente o cronograma da luta da organização Caçadores de Demônios.
Possibilidade de redenção e aliança
O ponto mais intrigante desta especulação envolve a manutenção da consciência humana de Rengoku. Assim como ocorreu com Nezuko Kamado, a influência da memória de sua mãe, Koyuki, poderia ter desempenhado um papel crucial. A lembrança de seu amor maternal poderia ser o gatilho para que ele resistisse ao controle de Muzan e decidisse lutar contra a tirania demoníaca.
Se ele conseguisse manter a essência de seu caráter e, talvez, ser poupado de ter suas memórias intelectuais apagadas por Muzan - um benefício que Tanjiro demonstrou poder manter em certas circunstâncias -, Rengoku poderia se tornar um ativo inestimável. Ele poderia, teoricamente, se juntar a Tanjiro e Giyu Tomioka em momentos cruciais, oferecendo sua força demoníaca contra seu criador.
Adicionalmente, se a Dra. Tamayo, uma figura fundamental na ciência demoníaca do universo de Demon Slayer, tivesse sucesso em reverter a condição de Nezuko, essa pesquisa poderia ser aplicada a Rengoku. A possibilidade de cura, mesmo que remota no contexto da história original, abre a porta para um Rengoku demônio temporário que poderia ser restaurado à sua humanidade, completando assim sua jornada com um final diferente ao invés de sacrifício.
Este cenário hipotético força uma reflexão sobre os limites do heroísmo e se a lealdade pode transcender a própria natureza da existência, sugerindo que a força de vontade, e não apenas a luz do sol, é a verdadeira barreira contra a escuridão.