Análise revela a força real de rengoku antes do arco do trem infinito e o impacto das marcas de caçadores

Um ponto crucial da narrativa de Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer) reside na avaliação da força dos Caçadores de Hashira antes de atingirem seus picos de poder, como o despertar da Marca do Caçador ou do Mundo Transparente. A performance de Kyojuro Rengoku durante seu fatídico confronto com a Lua Superior Três, Akaza, no arco do Trem Infinito, serve como um principal, mas controverso, referencial para dimensionar o poder dos pilares da época.

A questão central emerge da comparação: enquanto personagens subsequentes, como Tanjiro Kamado e Giyu Tomioka, tiveram acesso a aprimoramentos definitivos, Rengoku enfrentou Akaza sem tais vantagens. Naquele momento específico, nenhum dos Hashira presentes havia manifestado as habilidades que drasticamente alteram o escalonamento de poder na série.

O Desafio de Akaza sem Aprimoramentos

O duelo de Rengoku contra Akaza é notável justamente porque o Caçador de Chamas lutou sozinho e sem o benefício dos aprimoramentos vistos mais tarde. Se considerarmos o confronto posterior, no Castelo Infinito, onde um Giyu e um Tanjiro já portadores da Marca e próximos do Mundo Transparente lutaram para conter Akaza antes que ele se esforçasse completamente, a solidão e a performance de Rengoku ganham nova dimensão. Para que Tanjiro pudesse, eventualmente, sobrepujar a Lua Superior, foi necessário alcançar o estado de autossacrifício, ou Mundo Transparente.

Embora Rengoku não tivesse a vantagem da Marca, ele também não teve a ajuda mútua que Giyu e Tanjiro precisaram trocar nos momentos iniciais da batalha contra o demônio, sugerindo uma capacidade intrínseca de combate solo de altíssimo nível. Ademais, a presença do sol como fator limitante para Akaza é um ponto a favor do Hashira, mas seu desempenho geral indica um nível de poder muito superior ao que é frequentemente atribuído a ele no contexto pré-progressão.

Comparando os Hashiras Sem Marcas

Outro parâmetro importante para essa reavaliação da força envolve a luta de Tengen Uzui, o Hashira do Som, contra Gyutaro (ignorando Daki para simplificação). Tengen e Tanjiro conseguiram a vitória sem que o Hashira ativasse sua Marca. Perguntas surgem naturalmente sobre quantos outros Hashira, incluindo Rengoku, seriam capazes de replicar tal feito contra uma oponente de nível semelhante sem nenhum aprimoramento místico.

A introdução das marcas, lâminas vermelhas e do Mundo Transparente funciona como um divisor de águas, desestabilizando qualquer hierarquia pré-estabelecida. Fora desses elementos, a classificação dos Hashira torna-se consideravelmente complexa. Se a análise se restringir puramente às capacidades básicas de combate e ao domínio da Respiração, a colocação de Gyomei Himejima como o mais forte parece ser a única certeza consensualmente estabelecida, abrindo um amplo debate sobre a ordem dos demais pilares.

A discussão se intensifica ao propor cenários hipotéticos: como seria o ranking se todos os Hashira estivessem operando sem a Marca, ou, inversamente, se todos tivessem desbloqueado essas habilidades avançadas. Tais exercícios mentais são essenciais para entender a profundidade do talento inicial de cada pilar, como o esforço hercúleo de Rengoku, que pavimentou o caminho para vitórias futuras, como detalhado na saga do Demon Slayer.