Análise das regras do mangekyou sharingan eterno: Um duplo transplante ocular resolveria a cegueira no clã uchiha?
A complexidade do poder ocular Uchiha levanta questões fascinantes sobre a cessão de habilidades e a cura da cegueira permanente.
A natureza evolucionária do Sharingan, e sua forma avançada, o Mangekyou Sharingan, introduziu regras biológicas estritas dentro do universo Naruto. Uma especulação intensa gira em torno da possibilidade de um processo de transplante ótico curing a cegueira inerente a usuários que alcançaram o estágio eterno.
O Mangekyou Sharingan, quando obtido por meios convencionais ou através de transplantes entre irmãos de sangue, oferece poder imenso, mas quase sempre resulta em declínio progressivo da visão até a cegueira total. A única solução conhecida para reverter essa deterioração é o transplante para outro portador de um Mangekyou Sharingan, idealmente um parente próximo, resultando no Mangekyou Sharingan Eterno.
A Dupla Cegueira e o Potencial do Eterno
A questão levantada é intrigante: se dois membros da linhagem Uchiha, ambos já cegos pelo uso excessivo de suas habilidades oculares (após terem despertado o Mangekyou), trocassem seus olhos, o resultado seria uma cura mútua? Ou o processo apenas solidificaria a cegueira de ambos?
O mecanismo por trás da evolução para o estágio Eterno reside na fusão dos poderes dos irmãos. O olho transplantado injeta uma nova reserva de poder ocular que estabiliza o poder do usuário original, impedindo a cegueira. Se ambos os indivíduos já estão cegos, teoricamente, o poder latente que causa a deterioração visual já se manifestou completamente em ambos os conjuntos de olhos.
Analisando a fisiologia conhecida, o processo de obtenção do Eterno envolve a assimilação do poder ocular do doador pelo receptor. Neste cenário hipotético, o doador cego não teria mais potencial visual saudável para oferecer. O que seria transferido seria um olho que já atingiu seu limite degenerativo.
- Argumento a favor da cura: A troca poderia, em tese, permitir que cada olho encontrasse um hospedeiro saudável o suficiente para absorver o poder restante de forma estabilizadora, reiniciando o ciclo de visão.
- Argumento contra a cura: A cegueira é descrita como um colapso físico das células ópticas devido ao uso extremo do chakra ocular. Se o tecido ocular estiver permanentemente danificado, o poder injetado do Mangekyou transplantado não pode reparar o dano físico pré-existente, apenas estabilizar o poder que ainda resta visualmente funcional.
Implicações Genéticas e o Chakra Uchiha
O sucesso da fusão para o Mangekyou Eterno sempre dependeu do parentesco próximo, implicando uma forte ligação genética que permite a compatibilidade do chakra. No entanto, a questão central não é a compatibilidade, mas sim o estado do poder sendo transferido.
A condição de cegueira em Uchiha usuários do Mangekyou não é apenas uma perda de função, mas sim o custo final pelo uso dessa técnica proibida. Para reverter essa condição, seria necessário um elemento regenerativo ou uma fonte de chakra primordial que pudesse reverter o dano celular, algo que o processo padrão de transplante do Eterno, focado em estabilização de poder, aparentemente não oferece.
A troca de dois olhos cegos entre parentes cegos sugere que, seguindo a lógica interna da obra, ambos os indivíduos permaneceriam cegos, pois o ganho de estabilidade do Eterno não reverte o dano celular já consumado nos receptores. Este pensamento explora os limites da biologia ninja, sugerindo que, uma vez que o ponto de não retorno visual é cruzado, nem mesmo o poder de um irmão pode restaurar a visão perdida.