A viabilidade do plano de griffith em berserk com o auxílio de criaturas imortais e dedicadas

A ambição de Griffith, o recém-formado Femto e líder do Novo Bando do Falcão, sempre foi a de possuir seu próprio reino e alcançar a glória suprema. No universo de Berserk, a realização desse objetivo dependeu de sacrifícios cósmicos e da lealdade de seguidores poderosos, como a nova infantaria demoníaca. Contudo, uma análise hipotética sobre a introdução de um exército completamente diferente levanta debates intrigantes sobre a eficiência na conquista de poder.

A natureza da força e devoção inabalável

A especulação reside na capacidade de um grupo específico de seres, conhecidos por sua resistência extrema e ciclo de vida quase infinito, em servir a uma figura messiânica. Diferente dos Apóstolos ou dos soldados humanos, essas entidades demonstraram uma tenacidade singular, persistindo através de eras históricas e catástrofes. Sua característica mais marcante, no entanto, é a necessidade orgânica de encontrar um líder proeminente para venerar e servir.

Esta devoção inata elimina uma das maiores dificuldades enfrentadas por qualquer comandante: a manutenção da lealdade e a regeneração de perdas. Se um contingente dessas criaturas fosse introduzido no exército de Griffith, a substituição de baixas seria instantânea e perpétua. A imortalidade relativa garante que o custo humano e espiritual das campanhas militares caísse drasticamente, permitindo a Griffith manter um efetivo constante, independentemente da brutalidade das batalhas contra entidades como os Apóstolos de Deus Mão ou os exércitos dos Reinos Ocidentais.

Vantagens táticas contra a hoste de Midland

O plano de Griffith envolve a pacificação gradual das nações existentes, culminando na unificação sob seu estandarte. As tropas convencionais, mesmo as mais ferozes, sucumbem ao cansaço físico e mental. Um exército composto por seres de resistência lendária reescreveria as regras de cerco e combate prolongado. Imagine um contingente que, após sofrer dano, poderia potencialmente se regenerar ou simplesmente ser substituído por um clone funcional de maneira contínua.

Essa base de poder teria uma implicação psicológica devastadora. Testemunhar um exército que não teme a morte ou a derrota seria um catalisador para a rendição maciça das forças inimigas. A moral dos defensores de Falconia, um reino que já se sustenta sob o carisma de seu líder, seria amplificada exponencialmente pela percepção de um poder militar infinito e inquestionável. Em vez de depender unicamente de milagres ou da magia dos Apóstolos, Griffith teria a sustentação da massa e da persistência.

O ingrediente que faltava: a liderança

O componente crucial de qualquer cenário que envolva esses seres é a figura de comando. Diferente de outros mestres que eles puderam ter seguido ao longo dos séculos, Griffith possui uma combinação rara de carisma sobrenatural e ambição calculada. Ele não apenas inspira, mas exige adoração, o que se alinha perfeitamente com a necessidade intrínseca dessas criaturas por uma figura de culto.

Enquanto Griffith, como Femto, já manipula as massas com sua beleza etérea e seu poder, agregar um contingente que se sacrifica sem questionar, e que nunca desaparece verdadeiramente, tornaria o caminho para o reino mundial quase uma formalidade. A estratégia militar, que já é impecável, ganharia a dimensão de inevitabilidade, transformando a jornada do Falcão Branco em uma marcha triunfal sem os custos morais e materiais que acompanharam a formação do Bando do Falcão original.