Análise hipotética explora o poder dos hashiras se fossem transformados em demônios em kimetsu no yaiba

A imaginação dos fãs do fenômeno Kimetsu no Yaiba frequentemente se volta para cenários alternativos, e um dos mais intrigantes envolve a inversão de papéis entre os caçadores de elite e os antagonistas sobrenaturais. A ideia de transformar os poderosos Hashiras em demônios, dotados de Blood Demon Arts (Kekkijutsu) baseadas em suas técnicas originais de Respiração, gera um exercício fascinante sobre poder e equilíbrio no mundo criado por Koyoharu Gotouge.

A essência da força transformada

Os Hashiras representam o ápice da força humana contra as luas demoníacas. Se convertidos, o desafio reside em como canalizar a precisão e a velocidade de seus estilos de luta para manifestações sobrenaturais destrutivas. A transformação não seria meramente um ganho de regeneração, mas sim a metamorfose de técnicas baseadas em elementos ou conceitos em poderes orgânicos e letais.

O potencial da Água e da Chama

Para Giyu Tomioka, o Hashira da Água, a arte demoníaca poderia envolver o controle absoluto sobre a pressão e o fluxo da água em um nível físico e mental. Imagine uma habilidade que não apenas corta, mas usa a água como um meio para anular a força vital dos alvos, talvez manifestando a Décima Forma como um vórtice que drena a energia de quem toca em sua aura. Sua regeneração seria rápida, aprimorada pela fluidez inerente ao seu estilo.

Em contrapartida, Kyojuro Rengoku, o Pilar da Chama, teria um poder que evoca o calor devastador. Sua Blood Demon Art poderia ser a capacidade de iniciar combustão espontânea em qualquer matéria orgânica próxima, ou criar barreiras de fogo impenetráveis. Diferente do fogo controlado que ele usava para inspirar, o fogo demoníaco seria incontrolável, consumindo tudo em um espetáculo de destruição constante, refletindo a intensidade apaixonada de sua personalidade.

Conceitos abstratos e manipulação

A análise se aprofunda quando consideramos Hashiras cujas técnicas são mais conceituais. Sanemi Shinazugawa, o Hashira do Vento, com seu estilo baseado em cortes imprevisíveis, poderia desenvolver uma arte que manipula correntes de ar para desorientar e desmembrar remotamente, ou até mesmo utilizar o próprio sangue de seus inimigos como projéteis afiados ao manipular o ar ao redor deles. Sua fúria poderia se manifestar como um furacão localizado.

Para Obanai Iguro, o Pilar da Serpente, a transposição seria focada na letalidade sutil. Sua arte demoníaca poderia envolver a capacidade de paralisar ou induzir alucinações através de venenos extremamente potentes, liberados por sua respiração, ou transformar sua agilidade em uma forma incorpórea que se assemelha e se move como uma serpente gigante, enganando alvos com ilusões visuais e táteis.

Novos níveis de ameaça

Se esses ex-heróis fossem demonizados, o Sindicato dos Caçadores de Oni enfrentaria inimigos com a maestria de combate desenvolvida ao longo de décadas, combinada com a imortalidade e os poderes sobrenaturais dos demônios. Isso elevaria drasticamente o patamar de desafio, forçando quem quer que os enfrentasse a alcançar um nível de poder comparável ou superior ao de Muzan Kibutsuji, o progenitor dos demônios, ou mesmo dos Luas Superiores.

O estudo dessas inversões de poder serve como uma exploração interessante da mitologia interna da série Kimetsu no Yaiba, permitindo avaliar o quão intrinsecamente ligados estão o caráter dos espadachins à eficácia de suas técnicas, independentemente da fonte de poder utilizada, seja a respiração ou a linhagem demoníaca, como ocorre no mangá.