Análise baseada em fatos sugere um ranking de poder definitivo entre os hashiras de kimetsu no yaiba
Um olhar aprofundado nos feitos e no contexto dos Hashiras de Demon Slayer aponta para uma hierarquia de poder clara, priorizando o poder atingido ao invés do potencial.
A eterna discussão sobre a força relativa dos Hashiras, os espadachins de mais alto escalão em Kimetsu no Yaiba, frequentemente oscila entre favoritismo pessoal e momentos de destaque no mangá. No entanto, ao aplicar uma análise estrita baseada nos feitos observáveis e no ponto máximo de poder alcançado por cada um, é possível traçar uma estrutura de classificação bastante convincente que minimiza a subjetividade.
O princípio fundamental para este escalonamento é considerar o poder máximo atingido, e não o mero potencial teórico. Ademais, reconhece-se que as habilidades únicas de cada pilar, como o estilo de respiração específico de Mitsuri Kanroji ou de Shinobu Kocho, podem ser mais eficazes contra determinados demônios, mas o foco aqui recai na utilidade geral e poder bruto contra adversários de alto nível.
A Cúpula e a Base Inquestionável
No topo da hierarquia, a posição do pilar da Pedra, Gyomei Himejima, é considerada inquestionável. Argumentos sólidos, sustentados por confirmações diretas no material, o estabelecem como o mais poderoso entre todos os Hashiras. Logo abaixo, posicionado em segundo lugar, encontra-se Sanemi Shinazugawa, o pilar do Vento. A alta colocação de Sanemi é reforçada não apenas por implicações dentro da narrativa, mas também por sua habilidade especial, o sangue raro, que enfraquece os demônios, conferindo-lhe uma vantagem tática inerente em combate.
Na extremidade oposta da escala, o grupo considerado o mais fraco é composto por três pilares cujas trajetórias limitaram sua progressão máxima em comparação com os demais. Kyojuro Rengoku, o pilar das Chamas, embora extremamente forte em seu auge, teve seu desenvolvimento interrompido pela morte, impedindo-o de ganhar a 'Marca do Caçador' ou evoluir após seu sacrifício. Uma situação semelhante se aplica a Tengen Uzui, o pilar do Som, que se aposentou após sofrer ferimentos graves que limitaram seu potencial de combate e pararam sua evolução.
Shinobu Kocho, a pilar do Inseto, ocupa a terceira posição neste grupo inferior. Sua dedicação exclusiva ao desenvolvimento de venenos para combater Douma desviou seu foco do aprimoramento físico e das técnicas de combate convencionais promovidas no treinamento Hashira, resultando em menor poder de ataque direto comparado aos seus pares.
O Meio Termo de Habilidade e Experiência
Com os cinco extremos definidos, a disputa se concentra nos quatro pilares intermediários: Obanai Iguro (Serpente), Giyu Tomioka (Água), Muichiro Tokito (Névoa) e Mitsuri Kanroji (Amor). A análise sugere que Obanai e Giyu tendem a se situar ligeiramente acima de Muichiro e Mitsuri.
A razão para a leve desvantagem de Mitsuri e Muichiro reside, em parte, na inexperiência de Muichiro, apesar de seu talento prodigioso, e na performance percebida de Mitsuri durante os confrontos finais. Ela ainda possui um grande futuro de desenvolvimento, mas no momento dos eventos cruciais, sua contribuição e impacto não alcançaram o nível dos pilares reconhecidamente mais fortes do meio. Giyu e Obanai são vistos como guerreiros com força e fraquezas mais equilibradas e bem encaixadas no contexto geral de combate contra as Luas Superiores.
Em suma, a categorização apresenta Gyomei e Sanemi no topo, seguidos pelo grupo intermediário de Obanai, Giyu, Muichiro e Mitsuri, fechando com Rengoku, Tengen e Shinobu. Esta ordem busca equilibrar realizações factuais dentro do universo de Kimetsu no Yaiba, priorizando o que foi alcançado em termos de progresso e impacto no campo de batalha.
Analista de Mangá Shounen
Especializado em análise aprofundada de mangás de ação e batalhas (shounen), com foco em narrativas complexas, desenvolvimento de enredo e teorias de fãs. Experiência em desconstrução de arcos narrativos e especulações baseadas em detalhes canônicos.