Análise de rankings dos pilares de kimetsu no yaiba gerados por inteligência artificial
Modelos avançados de IA como Copilot, Grok, Gemini e ChatGPT foram desafiados a ranquear os hashiras de Kimetsu no Yaiba.
A aplicação de inteligência artificial na análise de narrativas e rankings de personagens fictícios tem gerado resultados curiosos, especialmente no universo de Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer). Recentemente, diversos modelos de linguagem de grande escala foram testados com o objetivo de classificar os Onze Hashiras (Pilares) da organização Demon Slayer Corps, do mais forte para o mais fraco, revelando divergências notáveis entre as ferramentas.
Os sistemas de IA consultados incluíram o Copilot, o Grok, o Gemini e o ChatGPT. O desafio reside em como cada algoritmo interpreta as habilidades demonstradas no mangá e anime, o contexto das lutas e o poder bruto de cada espadachim. A classificação final, embora subjetiva por natureza, serve como um interessante termômetro sobre como a lógica algorítmica processa a hierarquia de poder estabelecida por Koyoharu Gotōge.
Divergências nos topos e na base do ranking
Um dos pontos mais comentados na análise dessas classificações geradas por IA reside na posição de certos Pilares considerados cruciais. Observa-se que a avaliação da força da Hashira do Amor, Mitsuri Kanroji, frequentemente a coloca em uma posição intermediária no espectro de poder, sendo apontada por alguns sistemas como a sexta mais forte. Sua técnica incomum e a velocidade de sua respiração, embora eficazes, parecem ser avaliadas de maneira mais conservadora pelos algoritmos.
Por outro lado, as discrepâncias mais acentuadas apareceram nas avaliações sobre Giyu Tomioka, o Hashira da Água. Uma das IAs específicas apresentou um ranking para Giyu que foi considerado “insano” por quem acompanhou a compilação dos resultados. Isso sugere que o modelo interpretou as proezas anteriores de Giyu ou sua natureza reservada de forma a supervalorizar ou subestimar drasticamente sua capacidade em comparação com outros Pilares de poder estabelecido, como Gyomei Himejima (Pedra) ou Sanemi Shinazugawa (Vento).
O desafio da medição de poder em obras de ficção
A dificuldade em ranquear os Hashiras reside na falta de confrontos diretos padronizados que permitam uma comparação exata. A força relativa é frequentemente deduzida a partir de menções narrativas, vitórias contra luas demoníacas específicas e o impacto das suas Estilos de Respiração. Por exemplo, a força dos Pilares mais antigos, como Gyomei, é dada como quase inquestionável, mas as IAs precisam correlacionar essas informações com a eficácia da velocidade de Iguro Obanai (Serpente) ou a técnica de Muichiro Tokito (Névoa).
Este exercício de classificação com ferramentas de IA demonstra como ainda existe uma lacuna interpretativa entre a análise puramente lógica dos dados disponíveis e a nuance emocional e situacional incorporada na própria obra. A precisão técnica dos modelos se choca com a forma como o público e a narrativa enxergam o verdadeiro potencial de personagens como Tengen Uzui (Som) ou a lendária força de Kyojuro Rengoku (Chama), cujos legados permeiam a percepção de seu poder.
A expectativa sobre qual IA se aproximará mais do consenso final sobre a força dos Pilares continua a pautar a análise de fãs e entusiastas sobre a complexidade tática da organização Demon Slayer Corps.
Analista de Mangá Shounen
Especializado em análise aprofundada de mangás de ação e batalhas (shounen), com foco em narrativas complexas, desenvolvimento de enredo e teorias de fãs. Experiência em desconstrução de arcos narrativos e especulações baseadas em detalhes canônicos.