Análise aprofundada tenta refinar a escala de poder e dimensões de kaguya ōtsutsuki em
Novas interpretações dos eventos no universo de Naruto/Boruto buscam limitar o poder dimensional da vilã, variando de escala planetária a galáctica.
A verdadeira magnitude das dimensões controladas por Kaguya Ōtsutsuki, uma das antagonistas centrais da saga Naruto e Boruto, sempre foi um ponto de intensa especulação, com estimativas flutuando entre o nível planetário e o universal. Uma análise recente focou em decifrar as características intrínsecas dessas realidades alternativas para estabelecer um limite mais coerente para as capacidades operacionais dos seres de nível Otsutsuki.
A base estelar e os ciclos planetários
O ponto de partida para essa reavaliação reside na observação de que os planetas sob o domínio de Kaguya mantêm ciclos de dia e noite estabelecidos. Além disso, alguns desses mundos possuem a presença de pelo menos duas luas. Essas características sugerem um alinhamento orbital que pode ser comparado, no mínimo, à escala de um pequeno sistema solar. Isso já estabelece um piso mínimo de poder que transcende a influência puramente planetária.
A invocação dimensional e a constância do cosmos
Um argumento crucial envolve o Amenominaka, a técnica utilizada por Kaguya para alternar entre suas dimensões de bolso. Argumenta-se que esta habilidade move a dimensão em si, e não a usuária, mantendo a relação da Terra com o Sol e a Lua inalterada. Se essa movimentação é aplicada a um sistema solar inteiro, o poder envolvido já é vasto.
A análise se estende ao nível galáctico ao considerar o registro canônico em Sasuke Retsuden. A preservação das constelações estelares observadas não apresenta alterações quando Kaguya utiliza sua técnica. Como as constelações são entidades externas e reconhecíveis como notícias cotidianas, sua estabilidade implica que a transição dimensional não altera a estrutura galáctica circundante, sugerindo que o movimento pode abranger sistemas solares inteiros ou até mesmo o alcance galáctico próximo.
A presença de vida e a motivação
Embora a ausência de estrelas visíveis em algumas dimensões seja frequentemente citada como obstáculo, a existência de corpos celestes luminosos foi confirmada. O exemplo da dimensão de gelo na era Boruto e as dimensões criadas por Momoshiki Ōtsutsuki, um ser de poder comparável a Kaguya, apresentavam estrelas visíveis. Isso sustenta a ideia de que estas dimensões são expansivas o suficiente para conter corpos estelares.
O fator que mais restringe a escala ao nível universal, contudo, é a lógica do objetivo dos Otsutsuki. Se Kaguya ou seus descendentes tivessem acesso imediato a universos inteiros, com bilhões de planetas habitáveis, o foco obsessivo em apenas um planeta, como a Terra, para colheita de Chakra, se tornaria incoerente. A maioria das dimensões criadas por Kaguya, com exceção dos mundos de lava e ácido, exibe atmosferas azuis e verdes, indicando potencial para formas de vida, sejam elas extintas ou existentes, como os resquícios Otsutsuki na Lua. A omissão em consumir esses mundos para obter poder imediato sugere uma limitação inerente ao seu raio de ação.
Portanto, baseando-se na sustentabilidade de ecossistemas internos e na constância das referências cósmicas externas, a estimativa de poder dimensional para Kaguya e seres equivalentes é rebaixada de um potencial ilimitado, para um alcance que varia, com mais plausibilidade, entre a escala de sistemas solares e, no máximo, metade de uma galáxia.