Análise técnica do quinto episódio de animação gera críticas sobre qualidade de produção e uso de cgi

A recepção ao aguardado quinto episódio de uma série de animação de alto perfil revelou preocupações significativas por parte do público em relação à qualidade da produção, apesar das altas expectativas geradas em torno do investimento de tempo e orçamento anunciados para a temporada.

Problemas com a Animação e Ritmo Visual

Relatórios apontam que a fluidez da animação ficou aquém do esperado. Especificamente, a sequência que envolve a animação de um personagem chamado Vann Oba foi apontada como um ponto fraco. Embora os quadros-chave (keyframes) estivessem presentes, a falta de quadros intermediários (inbetween animation) resultou em movimentos que foram percebidos como excessivamente rígidos e menos dinâmicos.

A direção artística também entrou em xeque. Críticas mencionam o uso excessivo de filtros desnecessários, o que afetou a clareza visual da cena, chegando a ser comparado a um filtro azulado que poderia causar desconforto visual em alguns espectadores. Além disso, a abordagem de adaptação, descrita como uma cópia literal do material original em certas áreas, aliada a edições e cortes abruptos, comprometeu o ritmo narrativo.

A Polêmica da Integração 3D e CGI

O ponto central das críticas técnicas recai sobre a implementação de elementos 3D e Computação Gráfica (CGI). O diretor havia enfatizado a modernização visual através dessas ferramentas, mas o resultado parece ter sido pouco coeso. Observa-se que as texturas utilizadas nos elementos 3D apresentaram baixa qualidade, criando um contraste notável com o estilo tradicional do anime.

Um exemplo citado foi uma cena de explosão, que parecia ser uma simulação 3D inserida posteriormente, possivelmente em um software de composição como o After Effects, sem um processo adequado de sombreamento (shaders). Isso fez com que o elemento 3D parecesse completamente deslocado no universo visual da animação. A utilização de CGI foi questionada em momentos onde não parecia justificada, como em corredores fechados, enquanto em sequências de grande escala, como a representação de um terremoto em 'Z city', a necessidade técnica seria mais compreensível.

Essas escolhas visuais sugerem um desalinhamento entre a ambição tecnológica e a execução prática, impactando negativamente a experiência imersiva do espectador no meio do arco da temporada. A expectativa agora se volta para os episódios finais, na esperança de uma correção de rota na apresentação visual do título.