Análise comparativa: Qual universo fictício seria mais interessante para se viver, o de my hero academia ou one punch man?
A escolha entre os mundos repletos de super-heróis de My Hero Academia e One Punch Man levanta questões sobre segurança, estabilidade e fascínio.
A fasctinação pelo conceito de viver ao lado de indivíduos com poderes extraordinários impulsiona o interesse por ambientes fictícios como os apresentados em My Hero Academia (MHA) e One Punch Man (OPM). A pergunta central reside na avaliação de qual desses cenários, embora ambos repletos de indivíduos superpoderosos, ofereceria uma experiência de vida mais interessante ou, paradoxalmente, mais estável para um cidadão comum.
O brilho do heroísmo organizado em My Hero Academia
O universo de My Hero Academia é estruturado em torno de uma sociedade que integrou plenamente o conceito de Peculiaridades (Quirks). A existência de heróis profissionais licenciados, treinados em academias como a UA High School, sugere um framework de ordem e segurança. Viver neste mundo significaria testemunhar a ascensão de ícones como All Might e o trabalho árduo de figuras como Endeavor, em um sistema que busca ativamente conter a ameaça de vilões.
A atração por MHA reside na esperança e na possibilidade de ascensão social através do heroísmo. Para um habitante desse mundo, a vida diária seria permeada pela presença de heróis regulamentados, oferecendo uma ilusão de controle sobre as ameaças. O lado negativo, contudo, é a constante ameaça de vilões que frequentemente atacam áreas metropolitanas, demandando evacuações e gerando pânico localizado. A vida, embora emocionante pela proximidade com o poder, nunca é totalmente previsível.
O caos existencial em One Punch Man
Em contraste, o cenário de One Punch Man apresenta uma sociedade lutando contra ameaças existenciais de proporções cósmicas. Diferente de MHA, onde os poderes são mais variados e a maioria dos combates são controláveis, OPM mostra criaturas capazes de destruir cidades ou planetas inteiros com um único golpe. A Associação de Heróis tenta impor uma estrutura, mas a escala das batalhas sugere um nível de vulnerabilidade muito maior para a população civil.
Apesar dos perigos extremos, a presença de Saitama, o herói invencível, introduz uma camada de ironia e, em certo ponto, segurança irônica. Se um ser capaz de resolver qualquer conflito imediato existe, a sobrevivência de longo prazo pode ser assegurada, embora essa segurança dependa da aparição oportuna do protagonista. O interessante em OPM é o elemento surpresa: a ameaça é sempre absurda e imediata, forçando os habitantes a viverem sob constante expectativa de um colapso catastrófico.
Estabilidade versus Espetáculo
A escolha entre os dois mundos se resume a uma ponderação entre estabilidade estrutural e espetáculo de poder. MHA oferece um sistema mais amigável ao cidadão comum, onde as regras do jogo social e legal são mais claras, apesar dos conflitos constantes. Os heróis são previsíveis em sua estrutura de trabalho.
Já o mundo de OPM, apesar de ter sua Associação de Heróis, é marcado por um desequilíbrio de poder extremo. Viver ali seria mais empolgante pela imprevisibilidade das ameaças, que vão desde monstros carismáticos até entidades interdimensionais, mas a taxa de mortalidade civil em grandes incidentes parece ser exponencialmente maior. A emoção de testemunhar a luta de um herói de Classe S seria incomparável, mas o risco de ser vaporizado como dano colateral é uma consideração séria.
Portanto, enquanto o universo de MHA parece mais gerenciável sob uma perspectiva de longo prazo, o apelo de OPM reside na pura, embora perigosa, escala de seus confrontos e na constante novidade das ameaças apresentadas.