Análise especulativa: O que aconteceria se zoro não tivesse impedido kuma de levar luffy no arco enies lobby
Uma reflexão intensa sobre o destino de Monkey D. Luffy se Barba-de-Fogo não tivesse interrompido a transferência
Um ponto crucial na narrativa de One Piece envolve a intervenção de Roronoa Zoro para salvar Monkey D. Luffy das garras de Bartholomew Kuma na ilha de Thriller Bark. Contudo, surge uma questão hipotética fascinante para os fãs da obra de Eiichiro Oda: e se Zoro não tivesse se sacrificado para proteger seu capitão naquele momento crítico? A resposta para essa interrogação toca diretamente no paradeiro final de Luffy após a destruição do bando.
O destino de um capitão sem protetor
No clímax do arco de Enies Lobby, Kuma, atuando como um Shichibukai impulsionado pelos propósitos do Governo Mundial e, supostamente, do Exército Revolucionário, já havia sido confrontado por Zoro. Se Zoro tivesse falhado ou optado por não interceder para impedir a absorção da dor e do cansaço de Luffy, Kuma teria prosseguido com sua missão de levar o jovem imediato para algum destino desconhecido.
A especulação mais persistente aponta para uma conexão direta entre Kuma e o destino de Luffy após esta etapa. Kuma, sendo um dos Comandantes-Chefes do Exército Revolucionário, sob o comando de Monkey D. Dragon, levanta a possibilidade de que o destino final do futuro Rei dos Piratas seria entregá-lo ao seu próprio pai.
A lógica da intervenção revolucionária
A presença de Kuma em Enies Lobby, apesar de sua afiliação com o Governo Mundial como um dos Sete Corsários, sempre foi carregada de ambiguidades. Sua relutância em eliminar Robin e seu comportamento em outras ocasiões sugerem uma lealdade dividida ou oculta. Se seu objetivo final - ditado por Dragon - fosse, de alguma forma, garantir a sobrevivência ou o treinamento de Luffy em um ambiente seguro, levá-lo diretamente ao quartel-general revolucionário faria sentido estratégico.
Um sequestro por Kuma sem a interferência de Zoro colocaria Luffy em um caminho completamente diferente do que a história estabeleceu. Em vez de ser lançado à ilha de treinamento de Rayleigh em Rusukaina, Luffy estaria sob a tutela direta ou indireta de seu pai. Isso mudaria radicalmente a linha do tempo de seu desenvolvimento como pirata.
- Impacto no bando: Os Chapéus de Palha teriam permanecido separados por um período indeterminado sem a ordem clara de encontro em Sabaody.
- Crescimento de Luffy: Em vez das lições de Rayleigh sobre Haki, Luffy poderia ter recebido instrução de líderes revolucionários experientes, focando talvez em combate estratégico ou resistência a longo prazo.
- Desenvolvimento de Kuma: A revelação de Kuma como um agente duplo seria acelerada, possivelmente expondo a verdadeira estrutura do Exército Revolucionário muito antes.
O sacrifício de Zoro como pivô narrativo
A decisão de Zoro de encarar a totalidade da dor de Luffy, um ato que o deixou à beira da morte, se torna ainda mais monumental quando se considera o custo potencial da sua inação. Se ele não tivesse parado Kuma, a história original, onde o grupo se reúne em Sabaody dois anos depois, nunca teria ocorrido da mesma maneira. A presença de Zoro foi essencial para manter o plano de separação temporária intacto, permitindo que cada membro treinasse isoladamente, preparando-se para a nova era.
A alternativa, que envolveria Luffy sendo entregue a Dragon, sugere um caminho onde a liberdade dos mares seria secundária à influência política do Exército Revolucionário, um destino que o próprio Luffy, com seu desejo fervoroso por autonomia, muito provavelmente rejeitaria após seu resgate ou fuga. A especulação permanece como um fascinante exercício mental sobre as forças ocultas que convergiram durante a saga da Ilha dos Sete Gorgonhas.