Arco egghead de one piece gera debate sobre o desenvolvimento de franky após o arco
A conclusão do arco Egghead em One Piece levanta discussões sobre o uso de personagens secundários, com foco na falta de interação significativa de Franky com Vegapunk.
O recente desfecho do arco Egghead na saga One Piece, embora amplamente elogiado por sua narrativa intrincada e revelações científicas, acendeu um ponto de insatisfação entre observadores atentos quanto ao tratamento dado a alguns membros da tripulação dos Chapéus de Palha. Em meio ao impacto das descobertas de Vegapunk, a ausência de relevância narrativa de alguns personagens chamou a atenção, recaindo notavelmente sobre o ciborgue Franky.
A expectativa por Franky no laboratório de Vegapunk
A ilha Egghead é, sem dúvida, o epicentro da ciência e da tecnologia no universo de One Piece, apresentando o Dr. Vegapunk, a mente mais brilhante do mundo. Para um personagem como Franky, que se transformou em ciborgue por vontade própria e carrega um vasto conhecimento em engenharia, o cenário parecia ideal para um grande desenvolvimento.
A decepção central reside na quase inexistência de um diálogo aprofundado entre Franky e Vegapunk. A expectativa era de trocas vitais de conhecimento, discussões sobre invenções, melhorias no Sunny, ou mesmo um reconhecimento das criações de Franky como ciborgue autoconstruído. No entanto, o contato se limitou a um breve comentário sobre o uso de Cola para o Coup de Burst, um momento que poderia ter sido uma porta de entrada para interações muito mais ricas.
O padrão de desenvolvimento dos Chapéus de Palha
Este dilema reflete uma questão maior que tem sido observada ao longo dos arcos mais recentes: a disparidade no foco dado ao elenco. Enquanto o Trio Central (Luffy, Zoro, Sanji) geralmente garante seus momentos de destaque, e Jinbe tem recebido contribuições pontuais, outros como Nami e Usopp também tiveram breves oportunidades.
Chopper, por exemplo, teve um papel mais proeminente no arco Wano. Já Robin parece estar posicionada para um papel significativo no vindouro arco Elbaf. No entanto, personagens como Brook parecem estar em um hiato de relevância exploratória, embora tenham tido momentos de destaque em Arcos anteriores, como Wano.
O caso de Franky é particularmente notável, dado que Egghead oferecia a plataforma perfeita para ele não só receber, mas também compartilhar conhecimento sobre modificações corporais avançadas e tecnologia de veículos, como os barcos especiais do Thousand Sunny. A falta de qualquer interesse demonstrado por ele nas criações de Vegapunk, como a inteligência artificial Emet, parece ter deixado sua curva de desenvolvimento estagnada.
A frustração expressa é a de uma oportunidade perdida em potencial, deixando-se de lado a chance de dar ao engenheiro da tripulação um incremento significativo em sua base de conhecimento ou em seu arsenal antes de seguir para as próximas grandes batalhas. Com Elbaf se perfilando como um arco mais focado em Usopp e Robin, as chances de Franky ter um momento central como este se distanciam, relegando-o novamente ao papel de apoio estrutural.