A ausência de próteses avançadas para might guy: Um dilema logístico e conceitual em naruto

O destino de Might Guy após o uso exaustivo do Oitavo Portão, a técnica definitiva do Taijutsu, deixou o ninja incapacitado de se mover sem auxílio, tendo perdido ambas as pernas. Em um universo narrativo repleto de avanços tecnológicos e capacidades regenerativas, a ausência de uma prótese funcional para o Mestre do Guy permanece um ponto de análise recorrente entre os entusiastas da série Naruto.

A questão central gira em torno do potencial de Konohagakure e das outras nações ninjas em fornecerem um substituto para os membros perdidos de Guy. Vimos avanços notáveis em membros artificiais ao longo da obra, como o braço biônico de Naruto Uzumaki, criado com células de Hashirama Senju, oferecendo funcionalidades orgânicas e altamente sofisticadas.

A disparidade tecnológica

Enquanto Naruto recebeu um implante que lhe permitiu recuperar a plena capacidade de combate e até mesmo ganhar novos poderes, o cenário para Guy parece ter permanecido estático, utilizando apenas cadeira de rodas. Isso sugere uma possível barreira que vai além da simples falta de vontade dos ninjas médicos ou cientistas.

Uma interpretação aponta para a natureza da perda de Guy. O dano causado pela abertura do Oitavo Portão é extremo, visando a ruptura total das barreiras físicas do corpo. Mesmo a tecnologia de ponta aplicada a Naruto, que exigiu DNA de um indivíduo lendário, pode não ser replicável de forma imediata ou segura para as pernas de Guy, que sofreram um desgaste energético e físico catastrófico.

Alternativas de Prótese no Universo Ninja

Há evidências de outras formas de membros artificiais no mundo ninja. O personagem Ao, de Kirigakure, por exemplo, utiliza cibernética avançada, demonstrando que implantes mecânicos de alta performance são viáveis. Tais dispositivos, mesmo que não sejam orgânicos como o de Naruto, poderiam oferecer mobilidade superior a uma cadeira de rodas, permitindo que Guy se movesse com maior independência e, teoricamente, retornasse a um treinamento de artes marciais.

O próprio conceito de prótese esportiva, semelhante às utilizadas por atletas de elite no nosso mundo, poderia ser adaptado. Embora Guy seja um mestre em artes marciais, um substituto mecânico, focado em durabilidade e capacidade de absorção de impacto, seria um avanço significativo em sua reabilitação. O foco narrativo, contudo, parece ter priorizado a aposentadoria honrosa do personagem após seu sacrifício, em vez de explorar sua recuperação total.

A persistência de Guy em depender apenas da cadeira de rodas, mesmo após a paz estabelecida, pode refletir uma aceitação do sacrifício feito, vendo a limitação como um selo permanente de sua maior batalha. Este é um contraste interessante com outros personagens que buscam ativamente restaurar partes de seus corpos perdidas, como visto em obras de ficção científica e fantasia, como a importância da tecnologia em ciborgues.