A avaliação de poder dos hashira: O confronto determina a força real dos espadachins?
A métrica usada para classificar os Hashira, baseada apenas na oposição enfrentada, levanta dúvidas sobre a verdadeira hierarquia de poder na organização.
A análise da força relativa entre os Hashira, os espadachins de elite de Kimetsu no Yaiba, frequentemente se apoia em um critério que gera controvérsia: a identidade do antagonista enfrentado. Muitas vezes, a grandeza de um pilar é medida pelo nível do Lua Superior que este conseguiu combater, mas essa lógica pode ser falha, ignorando a execução e o resultado final desses duelos.
Argumenta-se que simplesmente enfrentar uma entidade mais poderosa, como um Lua Superior de alta patente, não garante automaticamente um ranking superior. Um exemplo frequentemente citado é o caso de Tokito Muichiro. Sua batalha contra Kokushibo, o Lua Superior Um, embora heroica, resultou em uma derrota rápida e fatal. Isso sugere que a mera exposição a um adversário superior não equivale a ser intrinsecamente mais forte que pilares que enfrentaram oponentes inferiores, mas sobreviveram ou causaram danos mais significativos.
A falácia do adversário de elite
A complexidade se estende a outros confrontos cruciais. O fato de Obanai Iguro ter duelado diretamente contra Muzan Kibutsuji, o Rei Demônio, é frequentemente usado para justificar seu posicionamento no topo. No entanto, isso o colocaria automaticamente acima de pilares como Giyuu Tomioka ou Sanemi Shinazugawa? Da mesma forma, a luta de Shinobu Kocho contra Douma, o Lua Superior Dois, levanta o questionamento sobre sua superioridade em relação a Tengen Uzui, que lutou contra Gyutaro, o Lua Superior Seis.
A questão central reside na subjetividade inerente a essas comparações. Em um cenário hipotético, se o ex-Hashira do Som, Tengen, tivesse entrado em combate contra Kokushibo, seu nome poderia ascender muitas posições no ranking, mesmo que o resultado final fosse a morte, como aconteceu com outros guerreiros de alto nível. A sobrevivência ou a performance em batalha parece ser um fator mais relevante do que a classificação prévia do inimigo.
Além disso, as habilidades específicas de cada Hashira introduzem variáveis imprevisíveis. Um pilar pode ser superado em força bruta, mas compensar com velocidade extrema ou táticas especializadas. Por exemplo, a letalidade da Técnica da Respiração do Inseto de Shinobu, combinada com seu veneno desenvolvido especificamente para neutralizar demônios, como visto em seu confronto com Douma, poderia teoricamente neutralizar um adversário fisicamente superior, como Sanemi, caso sua técnica envenenadora fosse efetiva.
O consenso sobre o pilar mais forte
Apesar das complexidades de classificar os guerreiros baseados em quem eles enfrentaram, existe um ponto de consenso notável sobre o pilar mais poderoso. Gyomei Himejima, o Hashira da Pedra, é praticamente universalmente reconhecido como o mais forte em termos de poder destrutivo e habilidade bruta. Sua força física, combinada com sua técnica de respiração, o coloca em uma categoria apartada dos demais.
Em suma, embora os confrontos contra os Luas Superiores mais fortes forneçam evidências visuais importantes, a verdadeira hierarquia de poder entre os Hashira é um mosaico cuja formação depende tanto da capacidade inerente do indivíduo quanto da conveniência do emparelhamento em um momento de extrema tensão.