A busca por técnicas de combate inexistentes no universo de demon slayer

O vasto e intrincado sistema de combate de Kimetsu no Yaiba, centrado nos Estilos Respiratórios usados pelos Caçadores de Demônios e nas Artes Demoníacas dos Onis, sempre gerou especulação sobre o que poderia ter sido omitido pela narrativa principal. Uma questão recorrente é a ausência de certas técnicas que parecem perfeitamente plausíveis dentro da lógica estabelecida para essas disciplinas de combate.

A diversidade de estilos, desde o clássico Hinokami Kagura (Dança do Deus do Fogo) até as variações do Água, demonstra que a habilidade de um usuário está ligada à sua aptidão física e mental, permitindo a criação de novas formas. No entanto, alguns conceitos permanecem como lacunas intrigantes no cânone da obra, deixando espaço para a imaginação sobre o que seria uma Arte Demoníaca ou um Estilo Respiratório perfeitamente coerente, mas, surpreendentemente, ausente.

Por que certas habilidades não foram exploradas?

Quando se analisa a progressão dos Hashiras e mesmo de personagens como Tanjiro Kamado, percebe-se que cada estilo reflete uma filosofia ou um elemento natural trabalhado ao extremo. Um Estilo Respiratório derivado de um elemento secundário ou abstrato, mas que ainda não tenha sido apresentado, levanta a possibilidade de universos paralelos de poder. Por exemplo, em um mundo onde a manipulação da água (Mizu no Kokyū), do fogo e da pedra são fundamentais, técnicas focadas em conceitos como gravidade, fricção ou vibração poderiam oferecer perspectivas de luta radicalmente diferentes.

Apesar da profundidade de Demon Slayer em sua mitologia, nem todas as possibilidades criadas pelos fãs encontraram um lugar oficial. A criação de um novo Estilo Respiratório exige uma dedicação extrema e um alinhamento quase espiritual com a natureza da técnica, o que pode ser um fator limitante dentro da história oficial, focada em consolidar os pilares da organização e derrotar Muzan Kibutsuji.

O lado dos Onis: Artes Demoníacas Inesperadas

Do lado dos demônios, as Artes Demoníacas frequentemente espelham os desejos mais profundos de seus portadores ou suas naturezas mais aterrorizantes. A ausência de certas artes sugere que ou os Onis mais poderosos existentes já superaram a necessidade dessas habilidades específicas, ou que o custo/benefício de desenvolvê-las não era vantajoso para o plano de Muzan.

Poderíamos imaginar uma Arte Demoníaca focada inteiramente na corrupção da memória ou na ilusão sensorial profunda, uma abordagem que transcende a simples manipulação física das artes vistas em vários Luas Superiores. Essa exploração de habilidades puramente psicológicas, apesar de tentadora para o desenvolvimento narrativo, pode ter sido intencionalmente deixada de lado para manter o foco nos confrontos diretos e na violência visceral que marcam a série, conforme discutido em análises sobre o equilíbrio de poder da franquia Kimetsu no Yaiba.

Essas investigações sobre o que não existe no cânone demonstram a riqueza do escopo de Demon Slayer, onde o limite entre o estabelecido e o meramente imaginado é constantemente testado pela criatividade de seus admiradores sobre o sistema de poder da era Taishō japonesa.