Cenário hipotético une devil may cry e demon slayer, levantando questões sobre o impacto de sparda e híbridos demoníacos

A especulação sobre a unificação de universos fictícios frequentemente gera debates fascinantes. No caso de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba e Devil May Cry (DMC), a sobreposição dessas duas mitologias ricas em caçadores de monstros e demônios levanta questões profundas sobre as origens do mal e a natureza dos seus protagonistas.

O ponto central dessa convergência imaginária reside em como os eventos monumentais de Devil May Cry, em especial as ações do lendário Sparda milhares de anos antes dos eventos de Demon Slayer, poderiam ter reconfigurado o mundo da Era Taisho. Sparda, o demônio que se voltou contra sua própria espécie para proteger a humanidade, é uma figura lendária no seu universo. Sua influência, ou a ausência de seu legado demoníaco, seria sentida no Japão feudal e moderno do mundo de Tanjiro Kamado?

O Legado de Sparda e a Arte da Respiração

Se Sparda tivesse atuado ou se sua linhagem, incluindo Dante e Vergil, existisse no Japão de Demon Slayer, a estrutura do combate contra onis poderia ser drasticamente alterada. A caça aos demônios, baseada em técnicas de espada e na Respiração, enfrentaria um novo paradigma com seres que são, essencialmente, demônios de nível superior, mas que possuem herança humana e poderes sobrenaturais vastos. A lenda de Sparda poderia ser confundida com alguma divindade ou progenitor demoníaco local, afetando a própria narrativa sobre a origem dos onis, como Muzan Kibutsuji.

Por outro lado, a influência do universo Demon Slayer sobre DMC também é um campo fértil para análise. As técnicas de espada dos Hashiras seriam consideradas uma forma de arte marcial humana altamente especializada, ou seriam vistas pelos descendentes de Sparda como um método rudimentar, porém eficaz, de combater ameaças demoníacas sem depender da força demoníaca intrínseca?

Reações à Existência de Híbridos Demoníacos

Uma das ramificações mais instigantes desse crossover é a reação da hierarquia de Demon Slayer à presença de indivíduos como Dante e Vergil. Esses irmãos são híbridos demoníacos, o que significa que parte de seu poder reside na linhagem demoníaca, mas eles operam com moralidade humana e protegem os inocentes - uma dualidade completamente ausente nos onis de Muzan, que são puramente malignos ou transformados pelas células de Muzan.

Como os lendários Hashiras, os guerreiros de elite do Corpo de Exterminadores de Demônios, reagiriam a alguém com a força e o estilo de luta de Dante, especialmente ao saberem que ele carrega o sangue de um demônio? Seriam eles imediatamente tratados como ameaças de Nível Superior, talvez equiparados ou até superiores a Muzan em potencial destrutivo, apesar de sua postura benevolente? A aceitação seria improvável, dado o ódio intrínseco à linhagem demoníaca cultivado por gerações.

Essa dinâmica forçaria uma reavaliação dos pilares da batalha contra os onis. Se Dante pudesse desferir golpes capazes de eliminar Luas Superiores com facilidade, a longa e custosa guerra travada pelo Corpo de Exterminadores poderia ser encurtada drasticamente, mas com o risco constante de um protetor se tornar o predador supremo.