Diferença na técnica de genjutsu entre anime e mangá no confronto de hiruzen contra orochimaru
Análise aponta divergência na atribuição do Jutsu da Escuridão Infinita no combate clássico de Naruto.
Um ponto de divergência notável entre as versões animadas e as publicações originais em mangá da saga Naruto surge na representação de um momento crucial durante a luta lendária entre o Terceiro Hokage, Hiruzen Sarutobi, e seu ex-aluno, Orochimaru. A técnica em questão é um poderoso Genjutsu, conhecido como a Arte da Escuridão Infinita (ou similar), cuja autoria foi alterada entre as mídias.
No anime, durante o clímax da invasão de Konoha, é claramente apresentado Tobirama Senju, o Segundo Hokage, como o responsável pela execução desta técnica de ilusão contra Orochimaru. A sequência animada utiliza a presença de Tobirama, revivido pelo Edo Tensei, para justificar o uso de um jutsu poderoso capaz de paralisar temporariamente o Sannin das Cobras.
A discrepância na fonte original
No entanto, ao consultar o material canônico do mangá de Masashi Kishimoto, a atribuição da técnica é significativamente diferente. Na narrativa desenhada, quem empunha o Genjutsu não é Tobirama, mas sim Hashirama Senju, o Primeiro Hokage, irmão de Tobirama.
Esta mudança exemplifica uma prática comum na adaptação de obras extensas para a televisão: a necessidade de preencher lacunas narrativas ou de justificar a presença de personagens específicos em certas cenas. No contexto do mangá, a presença e o uso do jutsu por Hashirama fornecem um peso visual e emocional distinto ao combate, utilizando o poder do Irmão Mais Velho dos Senju.
A Arte da Escuridão Infinita, quando usada, representa um nível extremo de domínio sobre as ilusões, algo esperado de um dos ninjas mais habilidosos da história de Konohagakure. Seja Tobirama ou Hashirama, a inclusão de um Genjutsu tão destrutivo sublinha a imensa força dos Hokages revividos.
Essa pequena, mas significativa, alteração na distribuição de habilidades entre os Kages reimaginados no Edo Tensei levanta questões sobre a fidelidade das adaptações animadas em relação à visão original do autor sobre o poder e o repertório de técnicas de cada personagem histórico. Enquanto no anime Tobirama é creditado, o mangá reserva esse momento específico para o lendário poder de Hashirama.