O dilema das invocações em naruto: Imaginando novas alianças e poderes senjutsu

A mitologia de Naruto Shippuden é amplamente sustentada pelas poderosas Bestas de Invocação, seladas por contratos com os três Sannin lendários: os sapos de Konoha, as serpentes de Ryuchi Cave e as lesmas do Santuário Shikkotsu. Entretanto, um cenário hipotético de reencarnação no universo ninja levanta questões fascinantes sobre a expansão desse panteão: quais criaturas seriam escolhidas se as invocações tradicionais estivessem fora de cogitação?

A Expansão do Conceito de Invocação

A premissa básica para essa exploração criativa exige a exclusão de sapos, cobras e lesmas, forçando a imaginação a buscar novas relações simbióticas com o mundo natural. A restrição visa preservar a singularidade das técnicas clássicas, como o Sapo Kata dos sapos ou a manipulação orgânica das serpentes. A única licença permitida são os animais controlados por Nagato, que não dependem de um contrato formal, mas sim de técnicas de Dōjutsu.

Isso sugere que a escolha da invocação não seria apenas sobre o poder bruto do animal, mas sobre a sinergia única que ele poderia oferecer ao ninja, especialmente no domínio do Senjutsu, a arte que combina energia natural com chakra.

Explorando Alianças Inéditas

A escolha de um novo parceiro de invocação requer balanceamento entre a utilidade tática e a profundidade de seu poder Senjutsu correspondente. Enquanto as criaturas clássicas fornecem defesa, ataque e cura, um novo ser precisaria de uma especialização igualmente impactante.

Uma linha de pensamento foca em predadores aéreos. Por exemplo, a invocação de Falcões Gigantes, seres conhecidos por sua visão aguçada e velocidade supersônica. Seu poder Senjutsu poderia estar ligado à manipulação do som ou das correntes de ar em um nível molecular. Imagine um Falcão Kata, onde o ninjutsu é canalizado através de vibrações sônicas capazes de desorientar ou desintegrar alvos a longas distâncias, superando a velocidade do Raikage.

Outra vertente interessante aponta para o reino dos insetos, tradicionalmente ligado a personagens específicos, mas que poderiam ser ampliados para um contrato geral. No entanto, para evitar conflitos com a técnica de Shino Aburame, talvez a escolha se volte para invertebrados mais resistentes, como Besouros Blindados.

Em relação aos besouros, sua essência remete à durabilidade e à terra. O Senjutsu associado poderia permitir uma Manipulação de Mineral. O ninja recém-introduzido poderia extrair silício ou metais pesados do solo e integrá-los ao seu corpo ou às suas técnicas, criando defesas impenetráveis temporárias ou projéteis compostos de alta densidade, algo que se assemelha, em conceito, ao poder do corpo de Ōnoki, embora derivado de uma invocação.

O Paradigma do Senjutsu Alternativo

O fator decisivo na escolha de uma invocação no universo de Masashi Kishimoto é o Senjutsu, pois a maestria na energia natural confere um poder que transcende os limites normais de um ninja. A ausência de contratos estabelecidos força os criadores a definirem qual elemento natural seria dominado por esses novos parceiros.

Se o foco, por exemplo, fosse em seres marinhos, como Baleias Ancestrais, o poder Senjutsu poderia envolver o controle da pressão hídrica em grande escala, gerando ondas de choque sísmicas ou criando um ambiente onde a água se comporta como um sólido maleável. Essa diversidade de opções demonstra como a ideia de reencarnação em Naruto abre um leque de possibilidades estratégicas que vão além das alianças consagradas do Mundo Shinobi.