A era sengoku em kimetsu no yaiba: Explorando os hashira que antecederam a geração atual
Imaginando heróis e vilões do Japão feudal na série Kimetsu no Yaiba: como seriam os Hashira daquele tempo?
A possibilidade de explorar o período Sengoku (séculos XV a XVII) em uma série ambientada no universo de Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer) levanta especulações fascinantes sobre quem seriam os espadachins mais poderosos daquela época, os Hashira. Este período histórico, marcado por conflitos constantes e o surgimento de grandes senhores feudais, oferece um pano de fundo dramático ideal para a caça aos Onis.
O Contexto Histórico e a Arte da Respiração
A Era Sengoku, conhecida como o período dos Reinos Combatentes no Japão, teria exigido um Corpo de Caçadores de Demônios ainda mais descentralizado e brutalmente pragmático. Diferente da era Taishō, onde a industrialização e a mudança social já eram evidentes, os caçadores do período feudal teriam laços mais diretos com os clãs guerreiros ou operariam como mercenários altamente especializados em eliminar ameaças sobrenaturais em campos de batalha caóticos.
Diferenças nas Lutas e Personalidades
Se considerarmos os Hashira atuais, como Giyu Tomioka ou Kyojuro Rengoku, suas personalidades refinadas e técnicas de respiração polidas refletem um tempo de relativa estabilidade. Os Hashira da era Sengoku, por outro lado, poderiam ter abordagens mais cruas. Suas histórias de origem provavelmente estariam ainda mais entrelaçadas com a violência da guerra civil.
Análises sugerem que as técnicas de respiração poderiam ter se desenvolvido de maneiras distintas. Talvez, em vez de focar na elegância, as formas de luta fossem mais focadas em golpes decisivos e diretos, adaptadas para combates frequentes contra Onis que poderiam estar ligados a Daimyōs corruptos ou forças militares sombrias. Um Hashira daquele tempo poderia ser um rōnin lendário que apenas jurou lealdade à causa após testemunhar atrocidades demoníacas.
Traços de Caráter e Potenciais Nomes
A imaginação se volta para a criação de arquétipos que refletissem o espírito marcial da época. Poderíamos esperar:
- O Estrategista Tático: Um mestre da Respiração da Névoa ou da Pedra, cuja liderança poderia ter sido fundamental em grandes confrontos contra Onis no meio de campanhas militares.
- O Samurai Renegado: Um espadachim exilado, talvez um sobrevivente de um clã destruído, cuja motivação seria puramente vingança, manifestada em um estilo de Respiração extremamente agressivo, como a Chama ou o Sol.
- A Miko Guerreira: Uma caçadora com conexões xintoístas ou budistas, utilizando um estilo que incorpora rituais e movimentos rápidos, talvez ligada à Respiração da Água ou Flor.
A nomenclatura, claro, precisaria refletir os costumes daquele período. Nomes que evocam a natureza selvagem ou a proeza militar, como Haruaki (brilho da primavera) ou Kagehisa (sombra duradoura), seriam mais apropriados para a atmosfera sombria de um Japão em guerra incessante. A luta contra Muzan Kibutsuji, se ocorrida nesse período, teria sido um conflito de proporções épicas, moldando o mito fundador do Corpo de Caçadores de uma maneira muito mais sangrenta.
A profundidade do universo de Kimetsu no Yaiba reside na sua capacidade de se encaixar em diferentes momentos da história japonesa, e a idealização dos Hashira do período Sengoku serve como um exercício criativo sobre como a bravura e o sacrifício antecederam a geração que conhecemos.