A escolha fatal: Mergulhar no universo apocalíptico de berserk ou attack on titan
Análise das realidades distópicas de Berserk e Attack on Titan, colocando em xeque a sobrevivência humana em seus estados mais perigosos.
A mente humana frequentemente se volta para cenários extremos como forma de entretenimento ou, curiosamente, como um exercício mental sobre resiliência e sobrevivência. Recentemente, um dilema hipotético surgiu em fóruns de debate, desafiando os entusiastas de fantasia sombria a escolherem onde prefeririam residir: o mundo brutal de Berserk ou o cenário de guerra constante de Attack on Titan, ambos em suas fases mais críticas e perigosas.
O peso da sobrevivência em mundos sombrios
Esta não é uma escolha entre mundos distópicos confortáveis. Em ambos os casos, a premissa é enfrentar a forma mais ameaçadora de cada universo. Para quem escolhe o arquipélago de Attack on Titan, o inimigo é literal e tangível: os Titãs, criaturas gigantescas e desprovidas de razão que representam uma ameaça existencial constante, forçando a humanidade a viver atrás de muralhas gigantescas por séculos.
Já o universo de Berserk, criado pelo lendário Kentaro Miura, apresenta uma ameaça mais policêntrica. Embora os apóstolos e o Esquadrão Fantasma sejam inimigos aterrorizantes, a verdadeira desgraça reside na corrupção moral e espiritual que permeia a religião e a política da Idade Média fantástica. A sobrevivência aqui significa enfrentar não apenas monstros literais, mas também a crueldade inerente da natureza humana e a influência de entidades cósmicas malévolas, como a Mão de Deus.
Analisando os mecanismos de defesa
A decisão frequentemente se concentra na natureza do conflito. O mundo de Attack on Titan, embora marcado pela violência em massa, possui uma estrutura militarizada focada na defesa e no contra-ataque organizado pela humanidade, como o Tropa de Exploração. Há uma esperança palpável, mesmo que remota, de que a ciência e a estratégia possam encontrar uma solução definitiva contra os gigantes.
Em contrapartida, Berserk opera sob uma lógica de fatalismo. O mal não é apenas uma facção a ser derrotada, mas uma força fundamental do universo, muitas vezes associada ao destino e ao sacrifício supremo. A tecnologia militar é rudimentar, baseada em espadas e armaduras, e a magia negra dita as regras. Viver em Guts, o protagonista, exige uma resiliência física e psicológica que poucos poderiam sustentar, constantemente à beira da loucura ou da morte.
A imagem que ilustra este dilema compara diretamente a ameaça externa (Titãs) com a ameaça infernal (apóstolos e o Eclipse). Se o objetivo é maximizar a chance de ver o dia seguinte, a escolha mais pragmática penderia para o lado que oferece alguma forma de ordem, mesmo que opressiva. No entanto, para alguns, a luta contra uma entidade de propósito definido parece mais gerenciável do que o pântano moral e sobrenatural de Fantasia.