Fãs de boruto expressam frustração com a jornada inicial da série animada

A continuidade da franquia Naruto, através de Boruto: Naruto Next Generations, enfrenta um momento de escrutínio por parte do público que investiu tempo na adaptação animada. Um ponto central da insatisfação reside na percepção de ritmo lento e a predominância de arcos considerados dispensáveis.

Para muitos espectadores que buscam a mesma intensidade e desenvolvimento de personagens estabelecidos no Naruto original, a experiência inicial com Boruto tem sido um desafio significativo. A narrativa, ao se estender por mais de 180 episódios, é frequentemente criticada pela inclusão de histórias de preenchimento (fillers) que diluem o foco principal da trama.

O desafio do preenchimento e a expectativa de ação

A grande dificuldade para quem se compromete com a maratona é a sensação de que o conteúdo essencial é escasso. Relatórios de longa data indicam que a frustração cresce quando os episódios se concentram em tramas secundárias que não parecem avançar o enredo principal de forma substancial. Há um anseio expressivo por mais sequências de luta bem coreografadas e momentos cruciais que justifiquem o investimento de tempo.

Um fator que agrava a situação é a nostalgia envolvida. O interesse é frequentemente reavivado apenas quando os personagens mais queridos da série original, como os agora adultos Naruto e Sasuke, têm momentos centrais em tela. A ausência desses pilares estabelecidos causa uma perda de engajamento para uma parcela da audiência.

A narrativa de Boruto ocorre em uma era de relativa paz, o que diverge do tom de conflito constante presente nas gerações anteriores. Embora essa paz seja um indicativo do sucesso das missões de Naruto, para um formato de entretenimento focado em batalhas ninjas épicas, isso se traduz em uma escassez notável de clímax de ação.

Status da produção e o futuro da série

Adicionalmente, a frequência da animação tem sido um motivo de irritação. A interrupção da produção regular, que levou a uma pausa considerável desde 2023, apenas intensifica a sensação de estagnação para quem aguarda ansiosamente pelo retorno da história principal, conhecida como fase timeskip ou a saga do mangá.

A questão central para quem está na jornada inicial é se o ritmo atual, repleto de conteúdo que parece arrastado, compensa o esforço para alcançar os momentos subsequentes da história, onde o mangá promete desenvolvimentos mais maduros e complexos para o protagonista. A expectativa é que a narrativa eventualmente se solidifique e entregue o peso dramático esperado de uma continuação de uma saga tão influente quanto a de Naruto Uzumaki, conforme estabelecido no universo criado por Masashi Kishimoto.