Geografia cósmica de hunter x hunter levanta questões sobre a natureza do sol do universo ficcional
A vastidão do mundo de Hunter x Hunter, revelada no mangá, inspira especulações complexas sobre a física e o ciclo dia-noite.
A expansão do universo ficcional de Hunter x Hunter, conforme detalhada no mangá, sugere uma escala geográfica muito maior do que inicialmente percebida, estimulando investigações sobre a cosmologia do cenário criado por Yoshihiro Togashi. Um dos pontos mais intrigantes reside na natureza do seu sol e na dinâmica do dia e da noite, um tópico que, apesar de secundário, tem implicações profundas na sustentação do mundo, especialmente considerando a existência do enigmático Continente Escuro.
A discussão central gravita em torno da forma do planeta e como orbitais luminosos interagem com ele. Uma hipótese considera que o mundo de Hunter x Hunter seja esférico, semelhante à Terra, mas operando sob leis físicas distintas que aceleram seu ciclo de rotação. Tal mecanismo permitiria períodos de luz e escuridão mais curtos, o que explicaria uma iluminação aparentemente uniforme, muito diferente do que seria esperado se as regras gravitacionais conhecidas fossem aplicadas rigorosamente.
Modelos alternativos de iluminação e clima
Outra linha de raciocínio explora a possibilidade de o planeta não orbitar um corpo central, mas sim ter o sol girando ao seu redor. Neste cenário, o sol poderia ser de tamanho similar ou até menor que o nosso. Contudo, essa configuração apresenta um desafio logístico significativo: como a luz seria distribuída de maneira eficaz para iluminar todas as regiões, mantendo o equilíbrio climático necessário?
A maior dificuldade desse modelo recai sobre as áreas mais distantes do centro de irradiação, como a região do Continente Escuro. Se a luz não se espalhasse eficientemente, grandes porções do território permaneceriam frias e em escuridão perpétua, o que contraria a menção implícita de um ambiente habitável, mesmo que perigoso, nessas zonas.
A possibilidade de um mundo plano
Por fim, surge a especulação mais radical, que envolve a teoria de um mundo plano, um conceito que ressurge em debates sobre cosmologias ancestrais.
A complexidade do cenário geográfico de Hunter x Hunter, que se alinha com a complexidade de seu sistema de Nen, convida a análises que tentam conciliar a narrativa fantástica com princípios físicos, mesmo que adaptados ao universo criado.