Debate sobre a real capacidade dos hashira de kimetsu no yaiba contra armamento militar
A discussão gira em torno se a velocidade e as habilidades dos Hashira, mestres espadachins de Kimetsu no Yaiba, poderiam superar projéteis de armas de fogo de longo alcance.
Um tópico de análise intrigante emergiu ao ponderar as extraordinárias capacidades dos personagens centrais de Kimetsu no Yaiba, os Hashira, contra armamentos modernos de alto calibre. A questão central proposta é se a velocidade e reflexos aprimorados desses guerreiros seriam suficientes para neutralizar disparos de armas de fogo militares, como snipers equipados com munição calibre .50.
De um lado da análise, especialistas em velocidade de personagens fictícios argumentam que a natureza do universo Kimetsu no Yaiba opera sob leis físicas drasticamente diferentes das nossas. Os Hashira, treinados na arte da respiração, demonstram reações que parecem desafiar a percepção humana, conseguindo desviar de ataques de Onis extremamente rápidos e, teoricamente, cortar projéteis antes que atinjam seu alvo.
A anomalia da velocidade sobre a balística
O ponto crucial reside na capacidade reativa. Um projétil de um fuzil de precisão .50 viaja a velocidades supersônicas, geralmente acima de 800 metros por segundo. Para um Hashira interceptar tal projétil, seria necessário não apenas prever a trajetória, mas executar um golpe com uma aceleração e precisão que transcende a biomecânica corporal humana. Personagens como Giyu Tomioka ou Sanemi Shinazugawa são retratados movendo-se em flashes de velocidade quase invisíveis para observadores comuns.
Contudo, a balística moderna impõe desafios severos. A energia cinética envolvida em um disparo .50 é massiva. Mesmo que a lâmina da Nichirin consiga entrar em contato com o projétil, o impacto poderia desintegrar a ponta, criando estilhaços perigosos, ou o calor e a força do disparo poderiam ser suficientes para causar dano incapacitante antes que o corte fosse concluído.
Em contraste, a lógica interna da obra sugere que essas habilidades são projetadas para serem absolutas dentro daquele contexto. Os Hashira são frequentemente mostrados reagindo com antecedência a ameaças de morte iminente. O confronto contra Muzan Kibutsuji, o progenitor dos demônios, exigiu um nível de coordenação e velocidade que parece ser o ápice da habilidade humana no mundo fictício estabelecido pelo mangaká Koyoharu Gotouge.
A diferença entre mundos ficcionais e reais
A incompatibilidade cresce quando se compara a física imposta pelo autor com a física do nosso mundo. Enquanto a velocidade de reação de um Hashira pode ser suficiente para vencer um demônio que se move rapidamente, a massa e a velocidade constante de um projétil de guerra introduzem variáveis que a espada de um caçador, apesar de sua composição especial, não foi explicitamente projetada para superar em um cenário de alto calibre.
A especulação sugere que, em um cenário hipotético onde a capacidade de reação do Hashira seja quase instantânea - como os fãs interpretam - a antecipação e o corte seriam possíveis. Seria menos uma questão de velocidade bruta e mais de domínio absoluto sobre o tempo de reação, um poder que, no universo da série, parece ser a defesa final contra qualquer forma de ataque direto, independentemente da sua origem.