Revisitação hipotética: O impacto se todas as aldeias menores tivessem apoiado obito na quarta grande guerra ninja
Análise de um cenário alternativo na Quarta Guerra Ninja, onde as vilas menores se unem a Obito Uchiha por descontentamento.
Um cenário alternativo intrigante surge ao considerar o desfecho da Quarta Grande Guerra Ninja, em Naruto Shippuden. A narrativa ganha uma nova complexidade se imaginarmos que as aldeias menores, cansadas da exploração pelas cinco grandes nações ninjas, tivessem optado por um lado diferente no grande conflito.
O ponto central dessa conjectura reside na frustração acumulada pelas pequenas vilas. Essas entidades frequentemente se sentiam utilizadas pelas potências maiores. Elas eram convocadas para servir como peões em conflitos estratégicos, sendo descartadas após seu propósito ser cumprido, ou forçadas a participar de guerras que não eram intrinsecamente suas.
O apelo da insurgência
A proposta de que essas aldeias se aliariam a Obito Uchiha, líder da Akatsuki naquele momento, nasce de um profundo ressentimento geopolítico dentro do universo Naruto. Esse descontentamento seria a mola propulsora para aceitar a proposta de Obito de um mundo sob o Tsukuyomi Infinito, interpretado por eles como uma forma de escapar da opressão contínua e da exploração militar.
Se essa aliança se concretizasse, o campo de batalha teria sido drasticamente alterado. A Coalizão Ninja, liderada por Konoha, Suna, Kumo e Iwa, enfrentaria não apenas as forças da Akatsuki, mas um número muito maior de combatentes humanos leais a Obito. Isso elevava a aposta para os protagonistas, como Naruto Uzumaki e seus aliados.
O custo moral da batalha
A consequência mais imediata seria o aumento drástico da dimensão moral do conflito. Com as forças aliadas de Obito formadas por shinobis de vilarejos anteriormente neutros ou forçados a lutar, os heróis não estariam mais apenas combatendo inimigos declarados; eles seriam obrigados a enfrentar outros ninjas com motivações compreensíveis, ainda que equivocadas, de libertação.
Isso forçaria os jovens defensores do status quo a tomar decisões mais difíceis, possivelmente resultando em baixas reais em ambos os lados, algo que historicamente foi evitado em grande parte durante a guerra original, onde priorizava-se desativar as forças inimigas em vez de aniquilá-las sistematicamente.
Tal reviravolta transformaria a Quarta Grande Guerra Ninja de um confronto entre o bem e o mal em uma complexa guerra civil ninja. A filosofia do Hokage, que busca a paz através da união das nações, seria posta à prova de forma muito mais severa, exigindo uma reavaliação profunda das relações entre as vilas maiores e as menores, um tema profundo explorado em mangás como Naruto de Masashi Kishimoto.