A maldição da segunda posição: A jornada trágica do primeiro luar superior em kimetsu no yaiba

A narrativa de Kimetsu no Yaiba, popularmente conhecido como Demon Slayer, é repleta de personagens complexos e suas inevitáveis tragédias pessoais. Entre eles, destaca-se a figura do Luar Superior Um, cuja existência parece ser definida por um ciclo implacável de ser o segundo melhor em qualquer caminho que escolha seguir.

Esta análise recai sobre o peso da alcunha em sua vida, demonstrando como a sombra de um irmão mais velho ou a hierarquia demoníaca o impediram de alcançar o topo absoluto, mesmo detendo um poder avassalador.

A Sombra de Yoriichi na Vida Humana

Antes de sua transformação em demônio, este personagem trilhou o caminho da espada como um Protetor Hashira. Contudo, mesmo nesse posto de elite, seu talento e sua força nunca foram suficientes para ofuscar a lenda de seu irmão, Yoriichi Tsugikuni. Yoriichi é amplamente considerado o espadachim mais poderoso de todos os tempos no universo de a obra, e a proximidade com seu irmão, por mais honrosa que fosse, solidificou a sensação de ser o segundo na linha de sucessão de excelência.

Essa dinâmica de ser o irmão do prodígio, o espadachim de segunda classe, impôs uma barreira psicológica que, aparentemente, nunca foi superada, mesmo após a tragédia pessoal que o levou à escuridão.

A Ascensão Demoníaca e o Reinado Sob Muzan

Ao se tornar um demônio e ascender ao posto de Luar Superior Um, o mais forte entre os servos diretos de Kibutsuji Muzan, a história parecia apontar para uma redenção de poder, onde ele finalmente ocuparia a posição máxima. No entanto, a estrutura de poder estabelecida por Muzan é rígida e inegociável.

Como o número um do domínio demoníaco, ele estava, efetivamente, aprisionado na posição imediatamente abaixo do Rei dos Demônios. Sua força era inquestionável entre os mortos-vivos, superando todos os outros Luas Superiores, mas havia uma barreira intransponível entre ele e Muzan, uma barreira que simboliza a continuidade de seu fardo.

Este padrão sugere que, independentemente de ele escolher a disciplina rigorosa dos samurais, a honra dos Hashiras ou a imortalidade sedutora dos demônios, o destino deste indivíduo o colocou perpetuamente na posição de vice. É uma ironia trágica explorada pela trama, onde a maior força se acompanha da eterna posição de coadjuvante na história que ele ajudou a moldar.

Essa constante de ser o segundo lugar confere uma profundidade sombria ao antigo Hashira, tornando seu personagem um estudo fascinante sobre a ambição frustrada e o peso da comparação constante dentro do mundo de Kimetsu no Yaiba.