O mistério da amnésia de akaza: Por que o lua superior 3 não se lembra de sua vida humana como douma e kokushibo?
Análise aprofundada explora as diferenças no processo de transformação e retrogênese de memória entre os membros da elite demoníaca de Muzan.
No universo de Kimetsu no Yaiba, a jornada para se tornar um demônio sob o comando de Muzan Kibutsuji é repleta de tragédias e perdas de identidade. No entanto, um ponto de discórdia recorrente entre os entusiastas da obra diz respeito à memória dos Luas Superiores. Enquanto Douma e Kokushibo demonstram recordar claramente suas existências como humanos, Akaza, o Lua Superior Três, parece ter perdido completamente a ligação com seu passado como Hakuji.
A memória seletiva da transformação demoníaca
A transformação em demônio, especialmente nas fileiras mais altas, é um processo brutal que altera drasticamente a psique e o corpo. A retenção ou perda de memórias humanas tem sido um fator crucial na determinação da personalidade de cada demônio. Kokushibo (Anteriormente Kyorijuro)’s irmão mais velho, e Douma, o Lua Superior Dois, mantiveram seus nomes humanos e um forte senso de sua vida antes da maldição, usando fragmentos dessas lembranças, como seu código de honra ou práticas religiosas, para moldar seu comportamento atual como demônios.
O caso de Akaza e a supressão intencional
Akaza, por outro lado, é um caso notável de amnésia quase total. Seu passado como Hakuji, um jovem artista marcial dedicado a proteger entes queridos, é apagado da sua consciência imediata. A narrativa sugere que essa supressão não foi um mero efeito colateral, mas sim uma resposta direta ao trauma extremo que o levou a aceitar a transformação. Hakuji não se tornou demônio por ambição ou promessa de poder, mas sim por desespero e fúria após o assassinato de sua noiva e pai adotivo.
A filosofia de Akaza, que ferventemente despreza qualquer um que idolatre os fracos ou quebrar suas promessas, parece ser uma reação exagerada, uma armadura forjada a partir da dor insuportável de sua vida passada. Muzan, mestre em manipular as fraquezas humanas, pode ter facilitado ou até mesmo induzido o bloqueio da memória para tornar Akaza um guerreiro mais puro e leal à sua nova forma, livre das amarras emocionais humanas.
Diferentes vias para a imortalidade
A comparação com os outros Luas Superiores oferece um contraste interessante. Douma, embora demoníaco, manteve uma fachada artificialmente alegre, mascarando a falta de emoção genuína, e parecia valorizar as memórias de sua seita anterior como um tipo de controle social. Kokushibo foi imortalizado pelo desejo de ultrapassar seu irmão, o Pilar da Chama, e sua memória de sua vida passada reforça sua dedicação implacável ao caminho da espada, uma obsessão que nem mesmo a imortalidade demônio pôde saciar. Kimetsu no Yaiba frequentemente explora como a motivação original molda o monstro resultante.
Para Akaza, a perda da memória de Hakuji pode ter sido o preço final para abraçar a força bruta e o desejo de poder, garantindo que qualquer hesitação ou remorso de sua vida humana fosse completamente erradicado. Ele se tornou a personificação da força inabalável exigida de um Lua Superior de elite, um ser que vive apenas para o combate, sem o fardo da saudade ou da culpa humana para temperar seu ódio pelos Caçadores de Demônios.