O mistério da amnésia histórica: A possibilidade de um apagamento de memória após o século vazio

O período conhecido como Século Vazio, um lapso de 100 anos na história mundial que o Governo Mundial suprimiu ativamente, continua sendo uma das maiores fontes de especulação e mistério. Embora seja amplamente aceitável que a perda de informações ao longo de nove séculos seja natural, o silêncio sobre aquele período, mesmo entre raças com expectativa de vida drasticamente maior, levanta questões profundas sobre a extensão da censura implementada na época.

A longevidade dos Gigantes de Elbaf, que pode variar entre 200 a 400 anos, torna particularmente intrigante a ausência de relatos ou tradições orais que tenham sobrevivido à supressão. Para uma raça com tal capacidade de retenção de memória geracional, esperaríamos que vestígios do conhecimento daquele século tivessem persistido por pelo menos três gerações, mesmo sob pressão externa.

A teoria da ação drástica governamental

A narrativa predominante sugere que o Governo Mundial (WG) empreendeu esforços extremos para erradicar qualquer fonte de conhecimento sobre o período pós-guerra. Isso implicaria uma caçada direcionada a grupos específicos que poderiam deter chaves para registros antigos.

• Eruditos do Reino Antigo: Indivíduos capazes de decifrar a Linguagem Antiga, que parece estar intrinsecamente ligada ao conhecimento perdido.
• Membros do Clã de Três Olhos: Uma raça cuja habilidade única pode estar ligada à leitura de Poneglyphs ou textos históricos que o WG deseja manter ocultos.

No entanto, a eliminação total dessas fontes não explica por que os Gigantes, que não foram alvos primários de tal extermínio específico, também permaneceram ignorantes. Isso sugere uma medida de controle muito mais abrangente do que apenas o assassinato seletivo de acadêmicos.

A hipótese de um apagamento de memória em massa

Se o esforço para apagar a história ultrapassou a destruição física de registros e a eliminação de guardiões do saber, surge a especulação sobre a aplicação de alguma forma de intervenção psicológica ou mágica em larga escala. A ideia de que ocorreu um apagamento de memória aplicado a toda a população, ou pelo menos a grandes segmentos dela, logo após a conclusão da guerra que estabeleceu a atual ordem mundial, ganha peso como a única explicação para o silêncio quase absoluto.

Tal tecnologia ou habilidade, se implementada com sucesso sobre culturas e ilhas inteiras, representaria o ápice do controle narrativo. Seria uma prova de poder incomparável por parte das forças vitoriosas, garantindo a perpetuação de sua versão da história ao anular a memória coletiva dos eventos cruciais.

A ausência de conhecimento entre os Gigantes de Elbaf, conhecidos por sua força e tradição oral robusta, serve como um poderoso indicador de que algo muito mais profundo do que a simples perda de documentos foi responsável por selar os segredos do Século Vazio, forçando os historiadores a considerar cenários extremos de manipulação da memória populacional.