Enigmas do castelo do infinito: O mistério dos demônios humanoides na jornada dos hashira

A incursão de Sanemi e Obanai no Castelo do Infinito levanta questões sobre a natureza das experiências de Muzan e seus experimentos fracassados.

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Analista de Mangá Shounen

10/11/2025 às 06:12

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A recente exploração do Castelo do Infinito, conforme retratada no arco atual do anime, revelou um aspecto perturbador da engenharia demoníaca de Muzan Kibutsuji. Durante a perseguição a um demônio, os Hashira Sanemi Shinazugawa e Obanai Iguro encontraram uma série de criaturas com formas remanescentes de humanidade, levantando um ponto crucial sobre a obsessão do antagonista em replicar o fenômeno de Nezuko Kamado.

A busca pela transformação perfeita

O objetivo central de Muzan sempre foi obter poder suficiente para vagar sob o sol, algo que, aparentemente, apenas Nezuko alcançou em sua forma demoníaca estável. A presença de múltiplos demônios humanoides no complexo secreto sugere que essas criaturas não são apenas inimigos comuns, mas sim subprodutos de inúmeras tentativas falhas de replicar a imunidade solar.

Essa galeria de experimentos ressalta a natureza fria e implacável da ciência demoníaca liderada por Muzan. Cada um desses seres representa um desvio do caminho ideal, um rastro de tentativas fracassadas que necessitam de um destino final, geralmente eliminado para manter o sigilo e a eficiência da base de operações.

A escala dos experimentos de Muzan

Um detalhe particularmente intrigante sobre essa série de testes é a numeração atribuída a eles. O fato de o registro de experimentos não ter ultrapassado o número 133 até o momento da invasão sugere tanto a longevidade dos estudos quanto a alta taxa de descarte. Para um ser com a idade de Muzan, 133 experimentos catalogados indicam um investimento significativo, mas relativamente baixo, na busca por essa chave biológica.

Se compararmos essas experiências com a complexidade de um ser como a Lua Superior Seis, por exemplo, é evidente que Muzan prioriza resultados que concedam poder bruto, mesmo que falhem em aspectos cruciais como a resistência ao sol. As criaturas encontradas pelos Hashira parecem ser o meio-termo: demonizações avançadas, mas que retêm características morfológicas que teriam sido descartadas por não alcançarem o status de demônio de elite.

A narrativa sugere que, enquanto Muzan busca a evolução perfeita, ele mantém um arquivo vivo de seus fracassos, possivelmente para referência futura ou simplesmente por não se incomodar em erradicar todos eles imediatamente. Essa visão dos laboratórios secretos do Castelo do Infinito solidifica a ameaça de Muzan não apenas como um predador, mas como um cientista obcecado por controle biológico, disposto a sacrificar incontáveis vidas em sua escalada evolutiva contra a luz do dia.

An

Analista de Mangá Shounen

Especializado em análise aprofundada de mangás de ação e batalhas (shounen), com foco em narrativas complexas, desenvolvimento de enredo e teorias de fãs. Experiência em desconstrução de arcos narrativos e especulações baseadas em detalhes canônicos.