Análise hipotética: Como os membros da akatsuki reagiriam ao final de naruto

A organização Akatsuki, conhecida por seus membros complexos e motivações ambíguas durante a saga Naruto, representa um estudo fascinante sobre ideais distorcidos. Um exercício de imaginação propõe analisar como cada ninja, caso sobrevivesse até o clímax da Quarta Guerra Mundial Shinobi, reagiria às reviravoltas finais da trama, como a traição de Zetsu Negro e a revelação sobre Kaguya Otsutsuki.

As reações seriam profundamente moldadas pelas ambições pessoais de cada um. Para membros como Itachi Uchiha, a descoberta da verdade sobre a conspiração milenar e o papel de Kaguya, a progenitora do chakra, poderia ser vista com um misto de resignação e perturbação. Itachi, que carregou o fardo do massacre Uchiha acreditando servir a Konoha, enfrentaria uma camada adicional de manipulação que atingiria o núcleo de seus sacrifícios.

Choques de realidade para os ambiciosos

Personagens com objetivos mais focados em arte ou poder individual teriam respostas mais viscerais. Deidara, obcecado pela arte efêmera e explosiva, provavelmente ficaria em choque ao descobrir que seu companheiro Tobi era, na verdade, Obito Uchiha, e pior, um peão em um plano muito maior. A desilusão de Deidara não seria com a ameaça externa, mas com a farsa interna, percebendo que sua parceria era baseada em uma mentira complexa de influência exterior, como a Orbe de Zetsu Negro.

Por outro lado, indivíduos mais cínicos ou focados puramente no poder podem demonstrar pouca surpresa. Pain/Nagato, cujo objetivo era a paz forçada através do medo e da dor, poderia racionalizar a existência de uma ameaça divina como Kaguya como apenas uma escala maior de conflito, validando sua crença na necessidade de controle absoluto. A ideia de um inimigo cósmico não diminuiria, mas sim ampliaria a escala do caos que ele tentava conter.

A reação aos traidores

A questão da lealdade seria central na reação à traição de Black Zetsu. Para Hidan, conhecido por sua devoção a Jashin, a revelação de que toda a estrutura da organização era secretamente manipulada por uma entidade parasita poderia ser vista como uma afronta à sua religião. Ele poderia encarar Zetsu Negro como um ser impuro, digno apenas de ser destruído em nome de seu deus.

Kisame Hoshigaki, cuja lealdade era primariamente a Itachi, tenderia a reagir com fúria direcionada a quem manipulou seu parceiro. A descoberta de que os planos da Akatsuki, mesmo os dele e de Itachi, serviram apenas para reanimar uma entidade ancestral, seria um insulto direto à sua parceria baseada em respeito mútuo dentro do caos. Sua reação seria menos sobre o fim do mundo e mais sobre a quebra da confiança entre os membros de alto escalão.

Em última análise, o destino final revela que as motivações individuais, mesmo quando unidas por um objetivo aparente, eram frágeis diante da verdade fundamental sobre a origem do conflito ninja, forçando cada membro a confrontar a relevância de suas próprias missões no panorama cósmico.