Reavaliação da conspiração robótica: O papel de dr. Kuseno no plano de domínio mundial
Análises sugerem que a figura de Dr. Kuseno pode ser secundária na arquitetura da aniquilação humana.
A recente narrativa sobre o conflito central em histórias de ficção científica frequentemente aponta para a figura do criador dos antagonistas, sugerindo que o Dr. Kuseno, arquiteto do exército robótico e da enigmática Organização, seria o idealizador máximo por trás do plano de erradicação da humanidade. Contudo, uma análise mais minuciosa das pistas disponíveis sugere que essa conclusão pode ser simplista, posicionando Kuseno mais como uma peça fundamental, e não necessariamente a mente suprema da operação.
Diversos indícios apontam para a existência de uma camada superior de planejamento, com ideologias extremas que se alinham com a destruição da civilização atual. A preocupação expressa por personagens como Fuzzy, que reconhecem o risco de ter compartilhado detalhes sigilosos do plano mestre com indivíduos como Mccoy, sinaliza uma estrutura hierárquica com diferentes níveis de conhecimento e autoridade.
A ideologia da exclusão
A própria percepção de Mccoy sobre Fuzzy, descrevendo-o como um ditador portador de uma ideologia exclusivista e extrema, reforça a ideia de que a motivação para o ataque total contra a sociedade humana transcende a engenharia robótica. Se Fuzzy opera com tal grau de radicalismo ideológico, é plausível que o mandamento para a demolição da civilização venha de uma fonte que dita essas premissas fundamentais.
Por exemplo, a comunicação direta de 'A' a Ryumon, declarando abertamente a intenção de demolir a civilização, sugere um nível de confiança ou de alinhamento direto com o objetivo final, que difere da simples criação de armas. Enquanto Dr. Kuseno pode ter sido instrumental na provisão da força bruta e na organização logística dos autômatos, a direção estratégica e ideológica parece emanar de outros focos de poder.
O papel do cientista
O foco excessivo em Kuseno como o único ou principal adversário permite desviar a atenção de quem realmente estabeleceu os objetivos finais para a 'All out attack' dos robôs. Ele se encaixa perfeitamente no perfil do cientista brilhante, mas talvez manipulado ou recrutado para executar uma fase crucial do projeto, sem ter controle total sobre a visão de mundo que move a iniciativa.
A questão que emerge é: quem estabeleceu a necessidade de erradicar a humanidade, e por que essa meta se tornou prioritária para os agentes envolvidos? A complexidade da trama sugere que a verdadeira articulação por trás do colapso social pode residir em figuras cujas afiliações e ideologias ainda não foram completamente expostas, deixando o legado de Kuseno em uma posição de executor de alto escalão, mas potencialmente subordinado.