As cicatrizes invisíveis dos hashiras: Uma análise das sequelas em um universo alternativo de kimetsu no yaiba
Exploramos as prováveis condições crônicas e lesões permanentes que os Hashiras de Kimetsu no Yaiba enfrentariam se todos tivessem sobrevivido.
A jornada dos Hashiras, os espadachins de elite da organização Caçadora de Demônios em Kimetsu no Yaiba, é marcada por batalhas extenuantes e sacrifícios extremos. Contudo, ao especular sobre um cenário onde todos os pilares sobrevivessem ao conflito final, surge uma questão fascinante: quais seriam as marcas permanentes deixadas por anos de combate intenso contra demônios de alto nível?
Analisar as sequelas físicas e psicológicas, além das perdas óbvias, oferece uma visão mais humana e crível desses guerreiros lendários. A longevidade no auge da força da Demon Slayer Corps exigiria que esses indivíduos convivessem com condições crônicas decorrentes de seus ferimentos mais graves.
O custo da respiração e o trauma corporal
As técnicas de Respiração utilizadas pelos Hashiras, embora vitais, impõem um estresse imenso ao corpo. Se sobrevivessem, é razoável supor que muitos desenvolveriam problemas respiratórios crônicos. O Hashira da Chama, Kyojuro Rengoku, conhecido por sua postura energética, poderia apresentar danos pulmonares a longo prazo devido à hiperventilação extrema exigida por sua forma de luta, resultando em dispneia ou até enfisema.
Para Giyu Tomioka, o Hashira da Água, e praticantes de estilos mais fluidos, a exposição constante à umidade e a pressão arterial elevada durante as batalhas poderiam levar a problemas reumatológicos ou lesões articulares progressivas. Membros que sofreram amputações, como Mitsuri Kanroji, a Hashira do Amor, teriam a adaptação às próteses e o gerenciamento da dor fantasma como desafios diários, exigindo fisioterapia contínua.
Saúde mental e o fardo da memória
Além das lesões físicas visíveis, o impacto psicológico da guerra contra Muzan Kibutsuji seria profundo. A Hashira do Inseto, Shinobu Kocho, apesar de sua aparente serenidade, teria lidado com o trauma de ser a única a testemunhar ou participar de inúmeras mortes de colegas e civis. O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) seria uma ameaça constante, manifestando-se em pesadelos recorrentes e hipervigilância.
O Hashira da Pedra, Gyomei Himejima, cego de nascença, dependia intensamente de sua audição e percepção tátil. Embora sua força seja incomparável, o estresse auditivo crônico e a sobrecarga sensorial em um mundo pós-guerra, com ruídos urbanos e celebrações, poderiam exauri-lo mentalmente.
Implicações para a nova era
Um cenário pós-vitória pacífica exigiria que esses heróis se reintegrassem à sociedade de uma maneira que honrasse seus sacrifícios, mas que também mitigasse suas novas realidades médicas. O antigo sistema da Demon Slayer Corps, focado exclusivamente na eliminação de onis, não estaria preparado para fornecer cuidados geriátricos ou fisioterapêuticos especializados para suas fileiras de campeões.
Obanai Iguro, o Hashira da Serpente, com suas condições preexistentes e ferimentos severos provavelmente incluiriam problemas de visão periférica e complicações digestivas, complicando sua capacidade de liderar a transição para uma era sem demônios. A adaptação seria a chave para sua sobrevivência, transformando guerreiros implacáveis em pacientes crônicos em necessidade de cuidados contínuos.
A história de Kimetsu no Yaiba é definida pelo sacrifício, mas a sobrevivência, neste contexto especulativo, revela que a verdadeira batalha para os heróis poderia começar após o fim da guerra, focada na restauração de corpos e mentes marcados pela batalha contra as trevas.