Teoria conecta o poder de gill bastar ao passado sombrio de seu primeiro confronto

A natureza e as habilidades de certos personagens secundários em grandes narrativas de mangá e anime frequentemente guardam conexões profundas e sutis com arcos de história passados. Recentemente, uma observação intrigante chamou a atenção dos entusiastas, propondo um elo temático entre o personagem Gill Bastar e a Horo Horo no Mi, a Akuma no Mi do tipo Paramecia que permite ao usuário manipular fantasmas e ilusões.

Este detalhe sugere que a outorga desse poder específico a Bastar não seria aleatória, mas sim um meticuloso callback, ou seja, uma referência intencional de volta ao seu arco de estreia. A força dessa teoria reside no histórico do personagem, onde ele foi marcado por experiências perturbadoras envolvendo o espírito de seu inimigo derrotado.

A fantasmagoria como eco do passado

Gill Bastar, ao longo de sua participação na trama, teve seu enredo entrelaçado com elementos paranormais, especificamente o assédio constante de um fantasma. Poderes que manipulam o etéreo ou o ilusionismo, como os concedidos pela Horo Horo no Mi - notavelmente associada à personagem Perona -, ressoam diretamente com a aflição que ele carregava. Receber uma fruta que lhe confere domínio sobre esse tipo de energia seria uma ironia narrativa poderosa.

A posse de tal fruta, que permite materializar medos e espectros, pode ser vista como o fechamento de um ciclo: o personagem que foi atormentado por um fantasma passa a controlar a própria essência dos espíritos. Essa simetria narrativa é um traço comum em obras com um planejamento de longo prazo, onde os poderes atuais dos indivíduos servem para comentar ou resolver conflitos de suas origens.

Analisar a atribuição de poderes dessa forma enriquece a experiência de acompanhar a jornada de personagens menos centrais. Revela como o criador estrutura o universo, utilizando a mitologia das Akuma no Mi não apenas como ferramentas de combate, mas como prismas através dos quais o passado e a psicologia dos combatentes são refletidos. A associação de Gill Bastar com a manipulação de fantasmas, portanto, transcende a mera coincidência de habilidades, atuando como um comentário sobre seu trauma inicial dentro da narrativa.