Teoria sugere que o haki de observação de joyboy transcendia o tempo, moldando o futuro de one piece
Uma análise aprofundada explora a ideia de que o poder de Joyboy envolvia uma previsão futura de séculos, diferente dos mestres atuais.
Há uma linha de raciocínio fascinante circulando sobre a extensão real das habilidades de Joyboy no universo de One Piece. A teoria central sugere que seu Haki de Observação era incomparavelmente superior, permitindo-lhe prever eventos não apenas segundos ou minutos à frente, como visto em personagens como Katakuri, Luffy, Kaido, Shanks e Gaban, mas estendendo-se por séculos no futuro.
A Visão Profética de um Legado
Se essa hipótese se sustentar, a aparente derrota de Joyboy e a queda do Reino Antigo para as vinte nações originais não seriam acidentes, mas previsões claras. Argumenta-se que ele teria vislumbrado seu próprio destino trágico. Consequentemente, toda a sua herança teria sido meticulosamente planejada como um mecanismo de contingência, projetada para ser ativada muito tempo após sua morte.
Os rastros deixados para o futuro apontam para uma visão de longo alcance. A decisão de esconder o verdadeiro tesouro, o One Piece, em Laugh Tale, a mensagem de desculpas deixada no Poneglyph da Ilha dos Homens-Peixe - onde ele prometia que outro completaria sua tarefa - e o armazenamento das Armas Ancestrais para gerações futuras seriam atos de um mestre de xadrez temporal. Ele não agia apenas pelo presente, mas preparava o tabuleiro para o futuro distante.
O Haki Adormecido e o Reencarnado
Um ponto crucial dessa análise é a forma como ele teria guardado seu mais poderoso Haki do Rei. A teoria postula que ele armazenou sua força máxima em Emeth (provavelmente uma referência a Zunesha ou algum outro ser/objeto lendário), antecipando o perigo que representaria para o mundo 900 anos depois. O ato posterior de Emeth liberar esse poder para proteger Luffy e sua tripulação seria a manifestação dessa previsão.
A existência dos Poneglyphs vermelhos seria o mapa direcionado especificamente para seu sucessor espiritual, o futuro Luffy. Ao enxergar seu próprio fracasso histórico, Joyboy teria se concentrado em garantir que seu ideal e sua vontade fossem renascidos para derrubar o Governo Mundial, instituído pelas vinte nações que o derrotaram 900 anos antes.
O Papel dos Mensageiros
Sob esta ótica, a jornada de Gold D. Roger ganha uma nova dimensão. Roger é visto como um mero mensageiro de Joyboy. Os Piratas do Roger teriam compreendido seu papel designado na vasta linha do tempo e recusaram-se a intervir diretamente, pois a verdadeira personificação de seu plano, o herdeiro de sua vontade, já estava a caminho, guiado pelas pistas deixadas séculos antes. A narrativa inteira, segundo essa visão, foi orquestrada para culminar em um confronto final explosivo na guerra derradeira, onde todas as promessas e destinos tecidos por séculos seriam finalmente resolvidos.
A suposta capacidade de Joyboy de ver centenas de anos adiante explica por que todos os elementos, desde encontros com tesouros até amizades e batalhas, parecem destinados a ocorrer no momento exato em que Luffy precisa deles. O destino, nesse contexto, não é aleatório, mas sim o resultado do planejamento meticuloso do antigo rei; um eco poderoso atravessando o tempo.