Teoria sugere que líderes da cidade meteoro manipularam eventos para forjar chrollo como líder protetor

Uma interpretação detalhada dos eventos iniciais da aparição do grupo Phantom Troupe sugere uma tese complexa sobre a formação de seu líder, Chrollo Lucilfer. A análise foca nos acontecimentos que culminaram na tragédia de Sarasa e postula que os líderes enigmáticos da Cidade Meteoro orquestraram tal evento com um propósito específico: garantir que Chrollo se tornasse um líder implacável e dedicado à proteção da cidade.

O contexto da Cidade Meteoro e o potencial de Chrollo

A Cidade Meteoro é retratada como um local cruel e isolado, onde a sobrevivência depende da capacidade de vasculhar e utilizar o lixo descartado. Em meio a esse ambiente hostil, as crianças da comunidade estavam sendo alvo de sequestradores, gerando um estado de alerta elevado, como notado por um dos sequestradores envolvidos no capítulo 396 da obra.

Neste cenário de crise, um padre da igreja local reconheceu o imenso potencial de Chrollo. Ele recomendou que os anciãos da cidade o convidassem para suas reuniões internas. Um dos anciãos chegou a expressar a esperança de que Chrollo pudesse oferecer uma solução para a situação precária que assolava a comunidade.

A dinâmica interna da Trupe e a ausência de Sarasa

Conforme a narrativa se desenvolve, percebe-se que as tarefas na Cidade Meteoro são organizadas, possivelmente delegadas pelos próprios líderes. A troca de turnos para o trabalho de classificação de lixo entre os membros da Trupe, como Phinks e Shal, sugere que a coleta de materiais é uma operação estruturada e essencial para a vida local.

O ponto crucial da teoria reside na informação compartilhada por Sarasa antes de seu desaparecimento. Ela mencionou um estoque secreto de fitas de vídeo perto da floresta de Uga, expressando entusiasmo em usá-las para surpreender o grupo durante a exibição de um episódio. Este conhecimento exclusivo de Sarasa sobre algo tão potencialmente valioso em uma cidade voltada à sucata levanta suspeitas.

Conectando os pontos: a transformação forjada

O desenrolar dos fatos culminou na transformação de Chrollo, que evoluiu de um jovem carismático e dedicado à comunidade para o líder calculista e brutal conhecido no mundo do crime. Aparentemente, os maiores beneficiários dessa mudança seriam os líderes da Cidade Meteoro.

A suspeita principal recai sobre a aparente negligência que cercou o desaparecimento de Sarasa. É questionável que as babás da criança, cientes do alerta de sequestros, não soubessem de seu paradeiro ou se preocupassem com sua ausência prolongada. Essa indiferença é vista como um indício de que elas poderiam ter sido instruídas a não procurar pela garota.

O papel das fitas de vídeo no plano

A teoria argumenta que os anciãos, ao identificarem o intelecto e a lealdade de Chrollo, perceberam que ele carecia da frieza necessária para manipular o mundo exterior. A tragédia pessoal seria o catalisador para desenvolver essa capacidade transgressora.

A localização das fitas de vídeo é vista como extremamente conveniente. A ideia é que Sarasa não descobriu o esconderijo por acaso. Os líderes podem ter plantado a sugestão ou mentido sobre a existência e localização dessas fitas para que Sarasa se dirigisse à área onde os sequestradores operavam. O plano não exigiria que os anciãos conspirassem diretamente com os traficantes, mas sim que manipulassem o ambiente para que o infortúnio ocorresse naturalmente.

Ao forçar Chrollo a enfrentar uma perda devastadora, os anciãos garantiriam que ele desenvolvesse a convicção necessária para se tornar o protetor radical que a Cidade Meteoro precisava.