Nova teoria aponta que o último poneglyph pode estar ligado à arma divina ragnir em elbaf

A busca pelo último Poneglyph, peça crucial para desvendar o Século Perdido e o paradeiro de Laugh Tale, reacendeu um debate intenso após a compilação de indícios aparentemente desconexos na narrativa de One Piece. Uma linha de raciocínio sugere que este artefato final não é uma pedra tradicional, mas sim a poderosa arma divina associada à ilha dos gigantes, Elbaf: Ragnir.

As pistas dos Piratas do Barba Negra e o Enigma do Guardião

O primeiro ponto de convergência da teoria surge de uma descrição feita pelos Piratas do Barba Negra. Durante conversas capturadas, foi revelado que eles buscam um indivíduo com habilidades específicas, cuja localização é sugerida como sendo próxima ao Governo Mundial. Posteriormente, o mangá apresenta Herald, um ex-escravo do Governo Mundial que causou estragos contra piratas, alinhando-se perfeitamente à descrição inicial.

Entretanto, a complexidade reside no fato de que Herald está morto há muito tempo, assim como o último Poneglyph nunca foi sequer encontrado. Isso fortalece a ideia de que a pista se refere a um conceito ou objeto que perdurou, e não a uma pessoa específica que já faleceu.

A conexão inesperada com a Ilha dos Gigantes

A teoria então direciona o foco para Elbaf, um local notoriamente protegido. É amplamente conhecido que os gigantes relutam em deixar sua ilha, e tentativas de saída são raras, como exemplificado pela intervenção de Shanks para impedir Loki de partir, um ato que, sob esta nova ótica, ganha um significado estratégico maior. Sugere-se que Shanks não apenas deteve Loki, mas o manteve em Elbaf aguardando a chegada de Joy Boy, ciente da necessidade de todos os quatro Poneglyphs.

Um detalhe crucial envolve a própria arma divina de Elbaf, Ragnir. Observa-se que Loki utilizava um martelo diferente em flashbacks passados, contrastando com o imponente Ragnir que ele empunha atualmente. A possessão temporal da arma por Loki poderia ser uma referência à natureza volúvel das Frutas do Diabo, que supostamente possuem vontade própria.

Ragnir como o Poneglyph Oculto

A estrutura física de Ragnir fornece o argumento mais visual: a arma apresenta um formato perfeitamente quadrado, espelhando a forma geométrica dos Poneglyphs conhecidos. Adicionalmente, há um segmento central distintivo na arma, visível em representações recentes do artefato. A especulação é que este centro não é apenas um adorno arquitetônico, mas sim o verdadeiro Poneglyph encapsulado.

Se Ragnir for a chave, isso explicaria por que a arma lendária esteve guardada e por que seu paradeiro é tão restrito. Além disso, o fato de a lenda local da fruta do diabo lendária de Elbaf ter se ligado ao martelo sugere uma conexão mística entre o artefato e a história, culminando na possibilidade de que Usopp, no futuro da trama, desempenhe um papel em quebrar Ragnir e revelar sua verdadeira identidade como a última inscrição histórica necessária para Luffy.