Teorias complexas sobre o ciclo da mão de deus em berserk e o papel de guts
Análises aprofundadas exploram a possibilidade de ciclos intermináveis de sacrifício e vingança envolvendo Skull Knight e Griffith.
Análises detalhadas sobre o universo de Berserk, que datam de anos atrás, revelam especulações complexas sobre a natureza cíclica da Mão de Deus e o destino de seus personagens centrais. Uma das linhas de raciocínio mais elaboradas sugere que a existência dos membros da Mão de Deus não é estática, mas sim parte de uma sucessão de gerações.
A ideia central postula a existência de membros anteriores da Mão de Deus. Se os atuais vieram de sacrifícios humanos, como Griffiths, é plausível que seus predecessores tenham sido aniquilados ou substituídos, com apenas um elo, possivelmente Void, mantendo memórias antigas.
A Dança de Glaseric, Void e Griffith
Uma teoria comparativa explora uma estrutura de repetição histórica envolvendo personagens arquetípicos: Griffith como Skull Knight/Glaseric e Guts como Void. Nessa linha especulativa, Glaseric teria sacrificado seu amigo Void para ascender à Mão de Deus. Void, escapando do sacrifício, buscaria vingança contra Glaseric, que teria reestabelecido um império físico.
O ponto de virada envolveria o retorno de Void, uma insurreição falha e subseqüente tortura. Em um novo sacrifício, Void poderia ter derrubado Glaseric para se tornar o primeiro membro da nova geração da Mão de Deus, enquanto Glaseric (ou seu sucessor em forma de Cavaleiro das Trevas) destruiria os quatro membros antigos com a Armadura Berserker. Este ciclo, orquestrado pela Ideia do Mal, visa perpetuar a guerra e a dor no reino físico.
Esta estrutura cíclica encontraria seu eco atual em Guts e Griffith. Atualmente, Guts seria o vingador e Griffith, o imperador destinado à queda. O ponto crucial, entretanto, seria se Guts conseguiria quebrar o padrão. A capacidade de Guts de desafiar o destino, demonstrada desde o Arco do Carrasco, que se recusou a sacrificar sua filha, é vista como a chave para a anulação da influência da Ideia do Mal no mundo físico.
O Desafio ao Destino e as Consequências
Se o padrão for quebrado por Guts, a teoria sugere que a Marca do Sacrifício perderia seu poder, permitindo que ele e Casca vivessem em paz. Griffith, por sua vez, enfrentaria uma punição análoga à do seu papel invertido: tornar-se um fantasma errante e sem propósito, um destino considerado pior para ele do que a morte dada à sua natureza obcecada por objetivos.
Paralelamente às grandes narrativas, há especulações fascinantes sobre os elementos e os artefatos. A menção a um quinto elemento, Baryete, levanta debates sobre quem o representaria no grupo de Guts. Elementos como Fogo, Ar, Terra e Água parecem se alinhar a Isidro, Serpico, Azan e Isma, respectivamente, deixando o Baryete como potencial afinidade para Farnese.
Behelits e a Influência da Ideia do Mal
Outro ponto de análise intrigante envolve o interesse persistente dos Behelits por Guts. O fato de o Behelit Carmesim de Griffith ter olhado para Guts, assim como o Behelit do Carrasco no início da trama, sugere que entidades astrais reconhecem em Guts um poder de rebelião. Surge a hipótese de que o Mercador Viajante, responsável por distribuir os Behelits, possa ser Ubik disfarçado, atuando como um agente da Ideia do Mal para garantir que os objetos encontrem seus destinos.
A oposição entre os Reis Elementais e a Mão de Deus é outro vetor de análise. Há quem sugira que a Santa Sé teria sido fundada por Void, e que a Marca do Sacrifício seria uma corrupção do símbolo da Santa Sé, evidenciando uma oposição direta entre as forças da magia elemental e a doutrina da Mão de Deus. A sobrevivência de Guts e Casca no Entrelugar, um domínio dimensional onde a influência da Ideia do Mal parece atenuada, pode ser o motivo pelo qual eles conseguiram resistir à providência ditada pelo destino.