A escalada de teorias sobre a força de shanks e a frustração com o legado de rocks no universo de one piece

Um ponto de intensa discussão na comunidade de fãs de One Piece tem girado em torno da hierarquia de poder entre espadachins icônicos e a verdadeira estatura de lendas antigas. Particularmente, o debate sobre quem detém a primazia entre Shanks, o Ruivo, e Dracule Mihawk, o Maior Espadachim do Mundo, tem gerado cansaço entre alguns observadores, apesar do respeito mútuo aparente entre os dois personagens.

Apesar do status oficial de Mihawk, apontado como o mais forte espadachin, o mérito de Shanks como um combatente de elite é inquestionável. Evidências narrativas, como a visita de Mihawk a Shanks especificamente para notificar sobre o primeiro cartaz de procurado de Monkey D. Luffy, sugerem uma relação de longa data, talvez uma rivalidade ou amizade que transcende a mera competição por títulos. A forma como Mihawk se dirige a Shanks, indicando que ele estava 'se escondendo em um lugar como esse', reforça a ideia de que ambos estão cientes da força um do outro.

O Peso de Rocks D. Xebec e a Era Dourada

Contudo, o centro de gravidade das conjecturas sobre poder parece migrar frequentemente para a geração anterior, especificamente para Rocks D. Xebec. Muitos argumentam que Rocks era, indiscutivelmente, a força dominante de sua era. A narrativa estabelecida sugere que foi necessária a união de figuras como Garp e Gol D. Roger para subjugar Xebec no passado, indicando um nível de poder que, teoricamente, ultrapassava em muito o escopo de qualquer indivíduo atuando posteriormente.

Há um sentimento palpável de frustração quando se analisa como a saga de Rocks culminou. O desfecho no Vale do Deus, segundo alguns, pareceu diminuir o calibre de um personagem tão temido, com sua derrota sendo descrita como um momento que chegou a ser 'desrespeitoso' para sua magnitude histórica. A ideia de que alguém tão poderoso pudesse ser derrotado enquanto demonstrava fraqueza emocional na batalha final questiona a construção prévia de sua lenda.

O futuro e o poder dos protagonistas

Essas discussões complexas sobre poder estabelecido contrastam com a evolução atual da trama, que aponta para confrontos de escala global. Com o fim de arcos de flashback, a expectativa se volta para o confronto entre Luffy e Imu. A capacidade do protagonista, em particular seu poder recém-despertado, de causar dano significativo a uma entidade tão poderosa é motivo de especulação intensa.

Alguns analistas sugerem que, se Luffy for capaz de ferir Imu, o crédito pode pertencer mais ao poder inerente da Fruta do Diabo do Nika do que à força bruta ou ao Haki do próprio Luffy, considerando que heróis da geração anterior, como seu avô Garp, não obtiveram sucesso contra a alta cúpula. A amplitude da narrativa tem levado a uma proliferação de teorias, gerando questionamentos sobre a direção futura da obra, enquanto a ação promete atingir picos inéditos com os novos desafios impostos no lore de One Piece.