Um desvio sombrio na linhagem da rainha formiga: O que aconteceria se meruem tivesse uma irmã controlada?

A tapeçaria complexa de Hunter x Hunter, especialmente a saga das Formigas Quimera, levanta questões fascinantes sobre poder, família e controle. Uma linha de pensamento instigante sugere um cenário alternativo onde o Rei Meruem teria plena consciência da existência de uma irmã mais nova, ainda em formação dentro da Rainha, e decidiria intervir ativamente em seu destino.

Neste universo hipotético, o poder incomparável de Meruem permitiria-lhe sentir a presença de um potencial novo membro da realeza. Movido por seu desejo incessante de força e de manter-se como a forma de vida definitiva, ele poderia ver na princesa nascida após ele uma ferramenta valiosa para solidificar seu reinado. A ideia central seria criar um fantoche real, um ser totalmente dedicado à sua proteção e obediência.

A intervenção real e o sacrifício da Rainha

Para concretizar esse plano, o Rei ordenaria que seus guardas reais, notavelmente Pitou, prestassem cuidados médicos à Rainha. O foco, no entanto, seria estritamente limitado: nutrir a mãe apenas o suficiente para garantir a gestação e o nascimento da princesa, sem comprometer a superioridade que Meruem buscava para si mesmo. Enquanto isso, Pouf e Pitou seriam encarregados de um trabalho mais delicado e sinistro: a manipulação mental.

O objetivo seria moldar a mente da futura princesa até que sua única diretriz fosse a lealdade inquestionável ao irmão mais velho, transformando-a em uma extensão obediente de sua vontade. Tudo isso ocorreria sob o conhecimento suprimido da Rainha, que, em seu estado, jamais aceitaria tal violação da autonomia de sua filha.

O desfecho trágico da Rainha ocorreria, como no cânone, após o parto. No entanto, o nascimento seria de gêmeos reais: o Rei Meruem e sua irmã, a Princesa. Neste cenário, a jovem receberia o nome de Komana, uma sugestão que mistura a linhagem real com um toque que remete a uma figura importante do passado, o caçador Kite.

Desenvolvimento de Komana e a dinâmica dos Guardas

Diferente do surgimento de Kite como arma involuntária, Komana nasceria com o único propósito de venerar seu irmão. A reação dos envolvidos seria fascinante. Colt e até mesmo a Associação de Caçadores, ao descobrirem a nova geração após a morte da Rainha, se deparariam com um Rei e uma Princesa sob controle mental rígido.

A relação entre Komana e os Guardas Reais, particularmente Pitou, criaria tensões emocionais complexas. Pitou, agindo como uma “irmã caótica”, sentiria um turbilhão de emoções conflitantes ao cuidar da princesa condicionada. A jornada de Komana seria a de despertar gradualmente de sua programação, um processo que ecoaria descobertas individuais como a de Pitou, mas sob o peso do controle psicológico imposto por Pouf.

O ponto de inflexão ocorreria quando Meruem começasse a interagir com Komugi, seu amor pelas cartas. A descoberta da humanidade e da alegria genuína, mediada por Komugi, poderia desencadear um processo de libertação em Komana. Embora o condicionamento imposto por Pouf fosse forte, o amor fraterno por Meruem persistiria, ainda que seu subconsciente começasse a resistir.

O retorno de Kite?

A vertente mais intrigante surge quando as memórias de Kite, a alma anterior que residia em Kite e agora, talvez, latente em Komana, começassem a ressurgir. A reconexão seria lenta, dificultada pelo controle mental e pelo tempo decorrido. Isso abriria um arco dramático para Gon Freecss. Em um futuro desenvolvimento da narrativa, Gon poderia se deparar com Komana e dedicar-se a quebrar as barreiras mentais impostas, buscando restaurar a mente da pessoa que um dia foi seu guia e mentor em sua jornada de caçador.