Teoria sobre o motivo de garp não ter salvado ace em one piece ganha destaque
O canal Geek Brasil investiga as razões complexas por trás da inação do Vice-Almirante durante a execução de Ace em Marineford.
Um dos momentos mais trágicos e debatidos em One Piece é a execução de Portgas D. Ace durante a Guerra de Marineford. A inação aparente do Vice-Almirante Monkey D. Garp, avô de Luffy e figura paterna para Ace, deixou muitos fãs questionando seu papel e suas motivações naquele conflito épico.
Vídeo por: Geek Brasil | Assistir no YouTube
Recentemente, o canal Geek Brasil dedicou um vídeo a dissecar essa questão complexa, explorando as dinâmicas emocionais e os códigos morais que regem o Vice-Almirante da Marinha. A suspeita de muitos fãs era que Garp estaria paralisado pelo conflito interno entre seu dever para com a Marinha e seu amor pela família, incluindo Ace e seu neto, Monkey D. Luffy.
O peso do dever versus o laço familiar
O cerne da discussão reside na posição de Garp dentro da estrutura governamental. Como Herói da Marinha, ele é um pilar de justiça e ordem. Permitir que seu neto, um pirata de alto nível, fosse resgatado pela força em meio a uma batalha contra o Governo Mundial seria uma traição direta aos seus princípios e à sua carreira. Para Garp, a manutenção da paz mundial, por mais dolorosa que fosse a consequência individual, poderia ter prevalecido sobre seu desejo pessoal.
O conteúdo apresentado pelo canal sugere que Garp vivenciou um luto antecipado. A cena em que ele é contido por Sengoku, o Almirante da Frota, é crucial. Foi um esforço ativo para impedi-lo de intervir, seja para ajudar Ace ou para se sacrificar ao lado dele. A dor de Garp era explícita, mas sua contenção forçada reforça a ideia de que a estrutura da Marinha não permitiria tal desvio de lealdade, mesmo para um herói de seu calibre.
As implicações da linhagem e a determinação de Ace
Outro ponto levantado na análise é a consciência de Garp sobre a natureza de Ace como filho de Gol D. Roger, o Rei dos Piratas. Para a Marinha, a execução de Ace era necessária para manter a balança de poder e demonstrar a seriedade com que tratavam o legado de Roger. Se Garp intercedesse, o ato se tornaria um ato político maior, transformando Ace, postumamente, em um mártir revolucionário apoiado por um dos pilares da Marinha.
A análise aponta que Garp, ao aceitar a tragédia, estava, de certa forma, honrando a promessa que fez a Sophie Rodrigues e Ace de protegê-los, mesmo que isso significasse protegê-los da própria destruição. O canal Geek Brasil, ao revisitar o contexto do Arco de Marineford, convida os espectadores a reavaliar a complexidade moral dos personagens que buscam o equilíbrio entre o bem maior e os laços de sangue, um tema recorrente na obra de Eiichiro Oda.
A investigação detalhada acessível no vídeo original ajuda a compreender que a não intervenção de Garp não foi um ato de indiferença, mas sim um reflexo de um sacrifício emocional extremo, ditado pela sua posição incomparável no universo de One Piece.